A arte é mais forte do que a ciência? O confronto entre expertise de estilo e expertise de ciência em uma querela sobre a autenticidade de uma obra de arte:

o caso Sésostris III

Autores

  • Alain Quemin

Palavras-chave:

Expertise, Controvérsia Arte-Ciência, Direito

Resumo

Uma das dimensões da expertise artística consiste em se pronunciar sobre a autenticidade das obras e, por isso, os experts dispõem de diferentes métodos e recursos. Se, tradicionalmente, o essencial dos argumentos provinha do registro estilístico, da maneira de execução que permitia atribuir esta ou aquela obra a um artista, depois, os novos métodos científicos (testes químicos, de termoluminiscênciaÂ…), baseados no estudo das propriedades físicas das obras, conheceram um desenvolvimento considerável. Este texto propõe-se a analisar um caso exemplar de controvérsia sobre a autenticidade de uma obra, uma estátua do faraó egípcio Sésostris III, que deu causa a um confronto entre argumentos estilísticos e argumentos científicos (aqui entendidos no sentido de ciências "duras") e estudar como os argumentos opostos foram recebidos por terceiros, como a Justiça, às vezes convocados in fine para solucionar os casos mais delicados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alain Quemin

Professor de Sociologia, Université de Marne-la-Vallée / Institut Universitaire de France, LATTS (CNRS).

Publicado

06-05-2011

Como Citar

Quemin, A. (2011). A arte é mais forte do que a ciência? O confronto entre expertise de estilo e expertise de ciência em uma querela sobre a autenticidade de uma obra de arte:: o caso Sésostris III. Sociedade E Estado, 20(2). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5178

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.