A descoberta da contingência pela teoria social

Autores

  • Franz Josefe Brüseke

Palavras-chave:

Contingência, Modernidade, Pós-Modernidade, Técnica, Teoria Sociológica

Resumo

Historicamente, a contingência é pensada por Aristóteles, pela primeira vez, no seu texto peri hermeneias onde o filósofo introduz o conceito endechómenon, traduzido mais tarde como contingência. A descoberta da contingência reflete um novo estado de espírito nas obras de Weber, Parsons e Luhmann como na filosofia ocidental em Husserl, Heidegger,
Camus, Sartre e outros, que se dão conta da dramaticidade das relações e fenômenos contingentes. Apesar da longa tradição da consciência da contingência no pensamento ocidental, é o advento do “pós-modernismo”, relativamente tarde, que marca sua saída da latência. Autores como Lyotard, Maffesoli e Bauman exploram a descoberta da contingência no campo da teoria social e mostram que o mundo é necessariamente como é mas, também, poderia ser diferente. Nossa hipótese é que o caráter altamente contingente da técnica moderna, na medida em que esta penetra cada vez mais a sociedade contemporânea, afeta decisivamente o homem e seu modo de viver no mundo; desta maneira o problema da contingência ganha relevância
sociológica.

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Biografia do Autor

Franz Josefe Brüseke

Professor do Departamento de Sociologia na Universidade Federal de Santa Catariana (UFSC).

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Publicado

01-01-2002

Como Citar

Brüseke, F. J. (2002). A descoberta da contingência pela teoria social. Sociedade E Estado, 17(2). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/4962

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