O movimento de mães contra a violência policial nas periferias brasileiras

Autores

Palavras-chave:

Movimentos sociais, Movimentos de mães, Letalidade policial, Ativismo político, Emoções

Resumo

O artigo propõe analisar o ativismo político de mães de vítimas da letalidade da ação policial nas periferias brasileiras a partir da perspectiva dos movimentos sociais. Inicia-se pela apresentação dessa forma de ação coletiva, marcada pela condição de maternidade e pela vulnerabilidade, para, então, observá-lo a partir de categorias frequentemente destacadas na teoria dos movimentos sociais. Neste empenho, são delineadas as suas principais características, destacando-se entre elas a relevância do aspecto emotivo. Dor, raiva e ultraje, tanto quanto amor, acolhimento e solidariedade são afetos fundamentais para uma compreensão aprofundada das mães em luta. A análise é baseada em entrevistas de profundidade com ativistas do movimento, na participação da pesquisadora em atos e em revisão bibliográfica. Conclui-se que estamos diante de um movimento social singular e salienta-se a imprescindibilidade de uma perspectiva atenta às emoções nesse campo de estudos, fundamental para a compreensão de um movimento como este.

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Biografia do Autor

Débora Françolin Quintela, Universidade de Brasília (UnB)

Doutoranda em ciência política pela Universidade de Brasília (UnB), mestra e bacharel em ciência política pela mesma instituição.

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Publicado

06-12-2021

Como Citar

Quintela, D. F. . (2021). O movimento de mães contra a violência policial nas periferias brasileiras. Sociedade E Estado, 36(03), 867–890. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/41082

Edição

Seção

Artigos