Oração e ativismo social: narrativas das mulheres negras em igrejas evangélicas progressistas no DF, em período pandêmico e pós-pandêmico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0102-6992-20243903e53574

Palavras-chave:

Mulheres Negras, Movimentos Sociais, Movimento Evangélico, Processos de Aprendizagem não formais, Igrejas Progressistas

Resumo

Este artigo analisa as narrativas das mulheres negras evangélicas ativistas dos movimentos sociais a respeito do processo de composição e ordenamento das igrejas progressistas no Distrito Federal, no contexto da pandemia e pós-pandemia, apresentando dados empíricos para uma análise sociológica desses movimentos e suas intersecções entre gênero, raça e processos de aprendizagem não formais, mediante a realização de análise de jornais impressos, mídias sociais (2020-2022) e de narrativas de mulheres que integram esses movimentos. Nos repertórios analisados, observou-se que o contexto pandêmico suscitou mudanças nas atividades pastorais, seja na forma de olhar as necessidades emocionais e de sobrevivência material das pessoas naquele momento, assim como de propagar o Evangelho ao mundo. Essa anunciação vem acompanhada de demandas sociopolíticas e rupturas às práticas conservadoras das igrejas, iniciando-se assim a construção de novos modos e lugares de enunciação das mulheres negras no campo religioso.

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Biografia do Autor

Elna Dias Cardoso, Secretaria de Educação do Distrito Federal

Doutora em Sociologia pela UFG. Pós- -doutoramento em Sociologia – PPGSOL/ Universidade de Brasília. Professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Brasília, DF, Brasil. Colaboradora da pesquisa FAPDF/ UnB (Edital 09/2022), Movimentos religiosos defensores dos Direitos Humanos no DF.

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Publicado

28-11-2024

Como Citar

Dias Cardoso, E. (2024). Oração e ativismo social: narrativas das mulheres negras em igrejas evangélicas progressistas no DF, em período pandêmico e pós-pandêmico. Sociedade E Estado, 39(03), e53574. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-20243903e53574

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