Sociologia ambiental: um novo paradigma

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Palavras-chave:

Sociologia ambiental

Resumo

Perspectiva teóricas na sociologia, ostensivamente diversas e que competem entre si na sociologia, são semelhantes em seu antropocentrismo. Para qualquer uma dessas perspectivas, portanto, muitas das experiências sociais contemporâneas e futuras devem parecer anômalas. Sociólogos do Meio Ambiente buscam entender as transformações sociais recentes através de um paradigma não antropocêntrico. Porque as restrições dos ecossistemas, agora, representam sérios problemas tanto para as sociedades humanas como para a sociologia, três pressupostos muito distintos do prevalente Paradigma da Excepcionalidade Humana (PEH) se tornaram essenciais. Eles formam um Novo Paradigma Ambiental (NPA). Sociólogos que aceitam esse Novo Paradigma Ambiental não têm dificuldades de apreciar a relevância sociológica de variáveis tradicionalmente excluídas da sociologia. O cerne da sociologia ambiental é, de fato, o estudo das interações entre o meio ambiente e a sociedade. Em um trabalho recente orientado pelo NPA, sociólogos exemplificaram a utilidade desse paradigma em questões relativas à estratificação social.

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Biografia do Autor

Larissa do Carmo Inácio, Universidade de Brasília (UnB)

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). Membro do Grupo de Pesquisa Ciências, Tecnologias e Públicos. Brasília, DF, Brasil.

Tiago Ribeiro Duarte, Universidade de Brasília (UnB)

Professor do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). Coordenador do Grupo de Pesquisa Ciências, Tecnologias e Públicos. Brasília, DF, Brasil.

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Publicado

13-09-2021

Como Citar

Inácio, L. do C. ., & Duarte, T. R. (2021). Sociologia ambiental: um novo paradigma. Sociedade E Estado, 36(02), 773–787. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/37860

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