Inovando a Ensinagem de Física com Metodologias Ativas

Autores

  • Nelson Studart Universidade Federal do ABC

DOI:

https://doi.org/10.26512/rpf.v3i3.28857

Palavras-chave:

Metodologias ativas. Aprendizagem ativa. Ensino de Física.

Resumo

Este artigo versa sobre o uso de metodologias ativas na ensinagem processo de ensino que promove necessariamente aprendizagem com significado e compreensão do aluno. São discutidas as ideias centrais do ensino centrado no aluno e a ensinagem ativa, os desafios de implementação na escola, e são apresentados resultados de pesquisa acerca de sua eficácia. São abordados dois modelos de ensinagem ativa com tecnologias a Sala de Aula Invertida e o Ensino Híbrido , e são revistas as seguintes metodologias que são relevantes na prática docente: Ensino sob Medida e Instrução pelos colegas; Aprendizagem Baseada em Problemas; e os Três Momentos Pedagógicos (3MP). Estratégias para inserção desses métodos em sala de aula são apontadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARANTES, A.R.; MIRANDA, M.S.; STUDART, N. (2010). Objetos de aprendizagem no ensino de Física: usando simulações do PhET. A Física na Escola, 11 (1), 27-31.

ARAUJO, I. S.; MAZUR, E. (2013). Instrução pelos Colegas e Ensino sob Medida: Uma proposta para engajamento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem de Física. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 30 (2), 362-284.

BACICH, L.; TANZI-NETO, A.; TREVISANI, F.M. (orgs.). (2016). Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Penso.

BEICHNER, R.B. (2014). History and Evolution of Active Learning Spaces. New directions for teaching and learning 137, 9-16.

BENDER, W.N. (2014). Aprendizagem baseada em projetos, Penso.

BERGMANN, J.; SAMS. A. (2016). Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. LTC.

BONFIM, D.D.S; NASCIMENTO, W.J. (2018). Os três momentos pedagógicos no ensino de física: uma revisão sistemática de literatura. Ensino & Pesquisa, União da Vitória, v.16, n.3, p. 139-155.

BONWELL, C.C; EISON, J.A. (1991). Active Learning: Creating Excitement in the Classroom. ASHE-ERIC Higher Education Report N. 1. Disponível em http://bit.ly/2k6i5Aw.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A. (1990) Física. Cortez. Disponível na versão original em bit.ly/2JPAwEL.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; Pernambuco. M.M. (2002). Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. Cortez.

FEYNMANN, R.P; LEIGHTON, R.B.; SAND, M. (2008). Lições de Física de Feynman. Bookman.

FINKELSTEIN, N.D; ADAMS, W.K; KELLER, C.J; KOHL, P.B.; PERKINS, K.K.; PODOLEFSKY. N.S.; REID, S.; LEMASTER, R. (2005). When learning about the real world is better done virtually: A study of substituting computer simulations for laboratory equipment. Physical Review Special Topic - Physics Education Research, 1, 010103.

FREEMAN, S.; EDDY, S.L.; MCDONOUGH, M.; SMITH, M.K.; OKOROAFOR, N.; JORDT, H.; and WENDEROTH, M.P. (2014). PNAS, 111 (23) 8410-8415. Disponível em http://bit.ly/2lN7quX.

HADGRAFT, R.G.; PRPIC, J.K. (1999). The key dimensions of problem-based learning. Proc. 11th Aust. Conf. on Engineering Educ., pp. 127 132.

HENDERSON, C.; DANCY, M.H. (2009). Impact of physics education research on the teaching of introductory quantitative physics in the United States. Phys. Rev. ST Phys. Educ. Res. 5, 020107.

HONEY M. A.; HILTON, M. (orgs). (2011). Learning Science Through Computer Games and Simulations. Committee on Science Learning: Computer Games, Simulations, and Education; National Research Council. Disponível em https://bit.ly/2VXk0Jx.

HORN, M.B.; STAKER, H. (2015). Blended: Usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Prefácio de Clayton M. Christensen. Penso.

LASRY, N.; MAZUR, E.; WATKINS, J. (2008). Peer instruction: from Harvard to the two-year college. American Journal of Physics , 76, (11) 1066(4).

LAWS, P., D. SOKOLOFF, and R. THORNTON, Promoting Active Learning Using the Results of Physics Education Research, UniServe Science News, Vol. 13, 14-19, July (1999).

MAZUR, E. (2009). Farewel Lecture? Science 323, 50.

MAZUR, E. (2015). Peer Instruction: A Revolução da Aprendizagem Ativa. Penso.

MELTZER, D.E; THORTON, R.K. (2012). Resource Letter ALIP1: Active-Learning Instruction in Physics David E. Meltzer. Am. J. Phys. 80 (6), 478-496. Disponível em https://bit.ly/2M0PKca

MICHAEL, J; MODEL, H.I. (2003). Active learning in secondary and college science classrooms: a working model for helping the learner to learn. Routledge.

MICHAEL, J. (2007). Faculty perceptions about barriers to active learning. College Teaching, 55(2), 42-47.

MILLIKAN, R.A.; Gale, H.G. (1906). The first course on Physics. Ginn & Company. Disponível em https://bit.ly/2EqQ3Xl.

MIRANDA, M.S. (2013). Objetos virtuais de aprendizagem aplicados ao ensino de física: uma sequência didática desenvolvida e implementada nos conteúdos programáticos de física ondulatória, em turmas regulares do nível médio de escolarização que utilizam um sistema apostilado. Dissertação de Mestrado. PPGECE. UFSCar. Disponível em http://bit.ly/2kAPd3H.

MOREIRA, M.A. (2018). Ensino de Física no Século XXI: desafios e equívocos. Revista do Professor de Física, 2 (2):80-94.

MUENCHEN, C.; DELIZOICOV, D. Os três momentos pedagógicos e o contexto de produção do livro Física. Ciênc. Educ., v. 20, n. 3, p. 617-638 (2014).

MÜLLER, M.G; ARAUJO, I.S; VEIT, E.A; SCHELL, J. (2017). Uma revisão da literatura acerca da implementação da metodologia interativa de ensino Peer Instruction (1991 a 2015). Revista Brasileira de Ensino de Física 39 (3) e3403.

MUNHOZ, A.S. Aprendizagem baseada em problemas: Ferramenta de apoio ao docente no processo de ensino e aprendizagem, Cengage (2016).

NOVAK, G.M; PATTERSON, E.T; GAVRIN, A.D; and W. CHRISTIAN, W. (1999). Just-in-Time Teaching: Blending Active Learning with Web Technology, Prentice Hall.

OLIVEIRA, T. E.; ARAUJO, I.S.; VEIT, E. A. (2016a). Sala de aula invertida (flipped classroom): Inovando as aulas de Física. Física na Escola, 14 (2) 4-13.

OLIVEIRA, T.E; ARAUJO; I.S; VEIT, E.A. (2016b). Aprendizagem Baseada em Equipes (Team-Based Learning): um método ativo para o Ensino de Física. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 33, n. 3, 962-986.

OLIVEIRA, V.; ARAUJO, I.S.; VEIT, E.A. (2017). Resolução de problemas abertos no ensino de física: uma revisão da literatura. Revista Brasileira de Ensino de Física, 39 (3) e3402.

ORTIZ, J.; STUDART, N. (2018). O campo elétrico e o fenômeno do raio (portuguese edition). Kindle Edition.

PARK, E. L.; CHOI, B. K. (2014). Transformation of classroom spaces: traditional versus active learning classroom in colleges. Higher Education. 68 (5) 749-771.

RAINE, D.; SYMONS, S. (eds.). (2005). PossiBiLities: a Practice guide to Problem-based Learning in Physics and Astronomy. The Higher Education Academy Physical Sciences Centre. Disponível em bit.ly/2eLqXVS.

RIBEIRO, L.R.C. (2010). Aprendizagem baseada em Problemas: Uma experiência no ensino superior, EdUFSCar.

RUTTEN N.; van JOOLINGEN, W R.; van der VEEN, Jan T. (2012). The learning effects of computer simulations in science education. Computers & Education 58, 136153.

SCHMITZ, E. X. S. (2017). Sala de aula invertida: uma abordagem para combinar metodologias ativas e engajar alunos no processo de ensino-aprendizagem. Disponibilidade: Video em https://bit.ly/2K09fz1 e dissertação em goo.gl/1FCvAd.

SIMKINS S.; MAIER, M. (2010). Just in Time Teaching: Across the Disciplines, and Across the Academy. Stylus.

SMART, K.L; CSAPO, N. (2007). Learning by doing: engaging students through learnercentered activities. Business Communication Quarterly 70, 451.

STUDART, N. (2018). Professor Ricardo Feynman: contribuições ao ensino de física. A Física na Escola, 16 (2), 10.

STUDART. N. (2016). Simulações, Games e Gamificação no Ensino de Física. In: Enfrentamentos do Ensino de Física na Sociedade Contemporânea. N. M.D. Garcia. M. A. Auth e E.K. Takahashi (orgs.) SBF - Editora Livraria da Física, pp. 693 712 Versão online: http://bit.ly/2LU0cR7.

VALENTE, J. A. (2014). Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em Revista, Curitiba, n. 4, p. 79-97.

VEIGA, I.P.A. (org.) (2015). Formação médica e a aprendizagem baseada em Problemas, Papirus.

WATKINS, J; MAZUR, E. (2010. Just-in-Time Teaching and Peer Instruction. In: Simkins S.; Maier, M. Just in Time Teaching: Across the Disciplines, and Across the Academy, Stylus). Cap. 6 pp. 39-62.

WIEMAN, C. (2012). Applying New Research to Improve Science Education. Issues in Science and Technology 29, no. 1 (Fall).

WIEMAN, C.E; PERKINS, K.K; ADAMS, W.K. (2007). Oersted Medal Lecture 2007: Interactive simulations for teaching physics: What works, what doesnt, and why. Am. J. Phys. 393-399.

WIEMAN, C.E. (2014). Large-scale comparison of science teaching methods sends clear message. PNAS. 111 (23) | 83198320.

Downloads

Publicado

2019-12-21 — Atualizado em 2021-04-12

Como Citar

STUDART, Nelson. Inovando a Ensinagem de Física com Metodologias Ativas. Revista do Professor de Física, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 1–24, 2021. DOI: 10.26512/rpf.v3i3.28857. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rpf/article/view/28857. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Convidados