Uma leitura comparada das artes selvagens
Lévi-Strauss e Breton nos Estados Unidos
DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v16i1.20455Palavras-chave:
Tradição artística. Breton. Levi-StraussResumo
Durante a segunda guerra mundial, Claude Lévi-Strauss e André Breton se encontraram no navio que os conduzia a Nova York. Viviam a mesma experiência de intelectuais expatriados. Tristes Trópicos (1955) pode ser lido como o resultado de trocas com Breton e outros escritores, em que a forma e a contribuição literárias são onipresentes afin de avaliar a originalidade e as contribuições do próprio texto antropológico. Nesta obra, Lévi-Strauss se interroga especificamente sobre todas as formas de relato do “Além” e sobre as condições do conhecimento científico das sociedades humanas. A partir de seus primeiros artigos até Antropologia estrutural (1958), Lévi-Strauss desenvolve algumas definições interessantes da atividade criadora em relação aos mitos. Especularmente, pode-se notar a importância do encontro do etnólogo com André Breton e a visão da arte que ele estava desenvolvendo: um tipo de arte cuja dimensão social estava afirmada com maior intensidade. Estando em contato com a etnologia e Claude Lévi-Strauss, André Breton concebe e desenvolve sua necessidade de criação de um mito contemporâneo que denominará ‘os grandes transparentes’. Em 1955 o etnólogo propõe um questionário para a preparação de L’Art magique. Por meio da correspondência entre o poeta e o etnólogo, podemos apreciar as discussões e o que alimentou suas concepções pessoais.Downloads
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Publicado
2018-12-13
Como Citar
André, S. (2018). Uma leitura comparada das artes selvagens: Lévi-Strauss e Breton nos Estados Unidos. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 16(1), 22–43. https://doi.org/10.26512/vis.v16i1.20455
Edição
Seção
Dossiê - A arte não ocidental no contexto múltiplo e transdisciplinar da contemp