há_bit
utopias do morar, viver, compartilhar
DOI :
https://doi.org/10.26512/vis.v14i2.20189Mots-clés :
Há_bit. Arte e tecnologia. Realidade cíbrida. Casa. Corpo. Matilha. Utopia.Résumé
A casa, nos moldes que a conhecemos hoje, é um objeto em falência. Afirmamos isso porque defendemos a tese de que a arquitetura residencial não está em consonância com o código estético-simbólico de seus moradores. Enquanto os sujeitos se tornam cada vez mais virtuais, rizomáticos e móveis, as casas fazem o caminho oposto, edificando-se como um bruto e fechado imóvel. Se a cibercultura está tomando para si várias das atribuições que eram, até então, restritas ao espaço arquitetural, esta por sua vez começa a se tornar, de certa forma, desnecessária. Assim, a arte, como ciência da perturbação do (des)conhecimento, teria a potência para reanimá-la, soprando e derrubando-lhe suas paredes, símbolos de fechamento e de imobilidade, para em seguida substituí-las por aparelhos computacionais - sistemas das emergentes tecnologias de informação e comunicação. Nesse artigo, propomos modos de hibridização da casa e ciberespaço, a qual damos o nome de há_bit(at).
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Références
MAFFESOLI, Michel. Sobre o nomadismo: vagabundagens pós-modernas. Rio de Janeiro: Record, 2001.