Imagens em movimento e a produção de presença em Misanthrofreak
DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v17i2.20640Palabras clave:
Teatro. Imagem em movimento. Cineficação. Fotogenia. Presença.Resumen
Neste artigo, por meio do estudo do espetáculo Misanthrofreak, de Rodrigo Fischer (2014), buscamos apontar de que modo as imagens em movimento podem se constituir como agenciadoras na produção de presença. Desde o final do século XIX, primeiramente o cinema e, em seguida, o vídeo têm estimulado e modificado nossa percepção, nossa relação com o mundo e, consequentemente, nosso entendimento sobre o trabalho do ator, a presença, os desdobramentos do tempo e do espaço cênicos e, neste sentido, os limites das artes da cena. Apresentamos os conceitos de cineficação e fotogenia para descrever momentos do processo criativo de Misanthrofreake demonstrar a despossessão do corpo orgânico em relação à s imagens e objetos, desestabilizando certo núcleo de produção de presença em cena e, com isso, a própria noção de teatralidade.
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