Linhas imaginárias

desenho e memória na obra de Rosana Palazyan

Autores/as

  • Maria Adélia Menegazzo Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.26512/vis.v16i1.20484

Palabras clave:

Memória. Metáfora. Diáspora armênia. Desenho

Resumen

O objetivo deste ensaio é voltar sobre a videoinstalação de Rosana Palazyan Uma história que eu nunca mais esqueci, um olhar a partir do desenho e demonstrar como, por meio dele, realiza o enfrentamento do discurso do outro enquanto memória de sua própria história.  Utilizando o conceito de “artista etnógrafo” de Hal Foster pretende-se ler a obra de Palazyan como paraláctica, na medida em que faz convergir as linhas da memória do passado com aquelas do presente em que se localiza, numa constante troca. O barco é compreendido como metáfora da diáspora armênia, mas também como um meio expressivo contundente para falar de histórias, intimidades, delicadezas e, principalmente, memórias.

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Citas

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Publicado

2017-06-26

Cómo citar

Menegazzo, M. A. (2017). Linhas imaginárias: desenho e memória na obra de Rosana Palazyan. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 16(1), 206–221. https://doi.org/10.26512/vis.v16i1.20484

Número

Sección

Dossiê - A arte não ocidental no contexto múltiplo e transdisciplinar da contemp