arte, representatividade e historiografia
algumas questões
Abstract
This article is part of studies on the history of art historiography, a historiographical trend that is still shy in the Brazilian academic context. In this perspective, it tries to reflect on the following question: does the representativeness of indigenous peoples, blacks, women and lgbts in the arts systems meet a recognized pressing cultural circumstance in globalized contemporaneity – and, therefore, temporally and spatially circumscribed – or, moreover, aspires to the recognition of symbolic identities left on the margins (when not forgotten) of historiographical narratives? In between, it presents some recent epistemic trends in disciplines (such as philosophy, aesthetics and history itself) that have traditionally supported the historiographical discourse of art.
Downloads
References
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. Trad. de Denise Bottmann e Federico Carotti. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
COSTA E SILVA, Alberto da. Um ABC, uma tabuada ou um catecismo da escultura africana. In: WILLETT, Frank. Arte africana. Trad. de Tiago Novaes. 1ª Ed. São Paulo: Edições Sesc São Paulo; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2017, p. 12-18.
DAGEN, Philippe. Primitivismes: une invention moderne. 1ª ed. Paris: Gallimard, 2019.
DAGEN, Philippe. Primitivismes 2: une guerre moderne. 1ª ed. Paris: Gallimard, 2021.
DANTO, Arthur C. O descredenciamento filosófico da arte. Trad. de Rodrigo Duarte. 1ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
GILMORE, Jonathan. Prefácio. In: DANTO, Arthur C. O descredenciamento filosófico da arte. Trad. de Rodrigo Duarte. 1ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014, p. 11-23.
GOMES, Angela Maria de Castro; HANSEN, Patrícia Santos (orgs.). Intelectuais mediadores: práticas culturais e ação política. 1ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
INAGA, Shigemi. A História da arte é globalizada? Um comentário crítico de um ponto de vista do Extremo Oriente. In: GREINER, Christine; SOUZA, Marco (orgs.). Imagens do Japão: pesquisas, intervenções, poéticas, provocações. 1ª ed. São Paulo: Annablume; Fundação Japão, 2011, p. 55-85.
MANDOKI, Katya. El indispensable excesso de la estética. 1ª ed. México: Siglo XXI Editores, 2013.
OKAKURA, Kakuzō. Lo spirito dell’arte giaponese. Trad. de Anna Pensante. 1ª Ed. Milano: Luni Editrice, 2014.
REINALDIM, Ivair. Produção cultural indígena e história da arte no Brasil: entre arte e artefato, armadilhas como problema metodológico. MODOS. Revista de História da Arte. Campinas, v. 1, n.1, p. 25-39, jan. 2017. Disponível em: [http://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view /727]
ROJAS, Carlos Antonio Aguirre. A historiografia no século XX: história e historiadores entre 1848 e... 2025? Trad. de Fernando Correa Prado. 1ª ed. São Paulo: Edusp, 2017.
SALZSTEIN, Sônia. Pensar contra si: tarefa aos historiadores da arte hoje. Revista Ars (USP), São Paulo, v. 19, n. 42, p. 13-65, dez. 2021. Disponível em: [https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/191905].
SIMIONI, Ana Paula Cavalcante. Profissão artista: pintoras e escultoras acadêmicas brasileiras. 1ª ed. São Paulo: Edusp; Fapesp, 2019.
WILLETT, Frank. Arte africana. Trad. de Tiago Novaes. 1ª Ed. São Paulo: Edições Sesc São Paulo; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2017.
ZACCARA, Madalena (org.). De sinhá prendada a artista visual: os caminhos da mulher artista em Pernambuco. 1ª ed. Recife: Ed. do Organizador, 2017.
