A fábrica do sensível

as imagens contraditórias da arte

Autores

  • Luiz Cláudio da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ

DOI:

https://doi.org/10.26512/vis.v14i2.19788

Palavras-chave:

Estética. Arte. Imagem. Experiência Sensível. Modernismo

Resumo

Defendendo a estética como terreno afinado com a batalha pela emancipação de novas formas da subjetividade política, Jacques Rancière ressalta o papel da arte como experiência contraditória do sensível. A experiência estética transforma e redesenha a partilha do sensível, a divisão que predetermina as formas de “ser em comum”. Mais do que criação subjetiva oposta a regras comuns, a arte diz respeito à produção de uma ideia de comunidade fundada no dissenso. Dividindo a partir do interior determinada situação do sensível, a arte reconfigura as possibilidades da percepção, do pensamento e da ação, bem como redistribui as competências na comunidade. A arte educa, fazendo-nos habitar uma potência heterogênea que aproxima ordens contraditórias como saber e não saber, logos e pathos, autonomia e heteronomia.

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Biografia do Autor

Luiz Cláudio da Costa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ

Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro com estágio pós-doutoral pela Université de Paris 1 (Sorbonne) em 2014, é autor do livro A gravidade da imagem: arte e memória na contemporaneidade (Quartet/Faperj, 2014) e organizador da coletânea Dispositivos de registros na arte contemporânea (Contracapa/Faperj, 2009).

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Publicado

2016-02-04

Como Citar

Costa, L. C. da. (2016). A fábrica do sensível: as imagens contraditórias da arte. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 14(2), 171–186. https://doi.org/10.26512/vis.v14i2.19788

Edição

Seção

Colaborações - Tema Livre