O que pode o corpo de uma criança autista?

Autores/as

  • Maria Izabel Tafuri Universidade de Brasília
  • Gilberto Safra PhD, Universidade de São Paulo

Resumen

A Fenomenologia da Vida de Michel Henry nos permite entender a interpretação verbal com crianças autistas como uma ferramenta indispensável para criar a relação de transferência na terapia psicanalítica. Segundo Henry, os princípios de reafirmação e conforto da Intencionalidade como doadores de sentido protegem o sujeito contra o outro. A interpretação tem a pretensão de ocupar um local constitutivo, atribuindo significado ao comportamento da criança, com uma tendência a se aproximar da criança com conhecimento dedutivo e apriorístico. A interpretação verbal é discutida como um princípio reafirmador e calmante para o psicanalista, uma vez que é um princípio intencional, que é doador de sentido. O corpo de uma criança autista pode permitir que o psicanalista o experimente como puro fenômeno de afeição.

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Biografía del autor/a

Maria Izabel Tafuri, Universidade de Brasília

Psicóloga, Psicanalista, Prof. Associada do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília, pesquisadora nas áreas de psicopatologia, transtornos do desenvolvimento da criança, psicanálise e fenomenologia.

Gilberto Safra, PhD, Universidade de São Paulo

Professor Livre Docente do Departamento de Psicologia da Universidade de Brasília, pesquisador nas áreas de psicopatologia, filosofia e fenomenologia. Psicanalista

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Publicado

2017-05-23

Cómo citar

Tafuri, M. I., & Safra, G. (2017). O que pode o corpo de uma criança autista?. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 32(5). Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/19459

Número

Sección

Relato de Experiência Profissional