Percepções Parentais sobre o Temperamento Infantil e suas Relações com as Variáveis Sociodemográficas das Famílias

Autores

  • Beatriz Schmidt Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Simone Dill Azeredo Bolze Universidade Federal de Santa Catarina
  • Mauro Luis Vieira Universidade Federal de Santa Catarina
  • Maria Aparecida Crepaldi Universidade Federal de Santa Catarina

Palavras-chave:

Temperamento, Desenvolvimento infantil, Relações pais-criança, Relações familiares.

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar as percepções parentais sobre o temperamento de crianças com idade entre quatro e seis anos e a sua relação com as variáveis sociodemográficas. Participaram da pesquisa 104 famílias biparentais, totalizando 208 mães e pais respondentes. Os instrumentos aplicados foram o Questionário Sociodemográfico e o Children’s Behavior Questionnaire (CBQ), que avalia o temperamento infantil. Os resultados indicaram o afeto negativo como o fator do temperamento mais fortemente relacionado a diferentes variáveis sociodemográficas. Assim, obteve-se que, quanto maior o número de filhos e de membros da família, bem como menor a renda e a escolaridade parental, maiores os indicativos
de reações infantis de desconforto, tristeza, medo, raiva e baixa capacidade de se acalmar.

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Biografia do Autor

Beatriz Schmidt, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Psicóloga, Especialista em Saúde da Família e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É integrante do Núcleo de Infância e Família (NUDIF) da UFRGS. Atua como docente no curso de graduação em Psicologia da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) e como psicóloga clínica em consultório particular. Possui experiência nas áreas de Psicologia do Desenvolvimento Humano, Psicologia da Família, Psicologia da Saúde e Psicologia Jurídica. Interessa-se principalmente por temas atinentes a Relações Familiares e Desenvolvimento Infantil.

Simone Dill Azeredo Bolze, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Psicologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005) e mestrado na área de Processos Psicossociais, Saúde e Desenvolvimento Psicológico (UFSC - 2011). Tem experiência como coordenadora de curso de extensão da Universidade do Vale do Rio dos Sinos e psicóloga da Sociedade Civil Hospital Sarmento Leite (RS). Especialista em Psicologia Clínica (Familiare Instituto Sistêmico - 2013). Terapeuta Relacional Sistêmica. Cursa doutorado em Psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina, tendo sido contemplada com bolsa Capes. Realizou Doutorado Sanduíche no Département de Psychologie da Université du Québec à Montréal, no Canadá (2014).

Mauro Luis Vieira, Universidade Federal de Santa Catarina

Faço parte do quadro docente do Departamento de Psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Obtive o título de Mestre (1991) e Doutor (1995) em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo. Fiz pós-doutorado na Dalhousie University em Halifax (Canadá) em 1999. Desenvolvi duas pesquisas nessa instituição sobre cuidados parentais e desenvolvimento de filhotes em uma espécie de roedor biparental, o Camundongo da Califórnia. Em dezembro de 2003 criei o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Infantil (NEPeDI). O referido núcleo, que reúne professores do Departamento de Psicologia, alunos de graduação e pós-graduação, tem como objetivo desenvolver pesquisas na área de cuidados parentais, desenvolvimento infantil e saúde. O referencial teórico-metodológico é a Psicologia Evolucionista. No entanto, são desenvolvidos projetos interdisciplinares com pesquisadores de outras abordagens teóricas. Os projetos atualmente desenvolvidos se referem ao estudo das concepções de pais e mães sobre o desenvolvimento infantil e sobre a importância da brincadeira para o desenvolvimento integral da criança. Estuda-se também como ocorre a interação entre pais (mãe e pai, quando for o caso) e as crianças. Trabalho na linha de pesquisa Saúde, Família e Desenvolvimento Psicológico do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFSC. Minha atuação está mais centrada na orientação de trabalhos de pesquisa que envolva a relação entre valores, crenças e práticas de pais e mães e o desenvolvimento infantil. Eu e meus alunos investigamos também aspectos da interação criança-criança com ênfase na brincadeira.

Maria Aparecida Crepaldi, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora Associada IV da Universidade Federal de Santa Catarina. Graduada em Psicologia pela Universidade de São Paulo - USP, com especialização em Psicologia Clínica Infantil pelo Hospital das Clínicas da FMRP-USP, e em Terapia Familiar e de Casal pelo Instituto de Terapia Familiar de São Paulo - ITF e Association Parisiènne de Recherche et Thérapie Familiale - APRTF, França. Título de especialista em Psicologia Clínica e e Psicologia Hospitalar (CFP), Mestrado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela PUC-RJ, Doutorado em Saúde Mental pela UNICAMP, com estágio Sandwich na Universidade de Paris (Paris VI). Pós-Doutorado pela Universidade do Québec em Montreal - UQÀM (2007-2008). Pós-Doutorado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP (2008). Professora Associada da Universidade do Québec em Montréal (UQÀM). Docente orientadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia-UFSC. Docente do Programa Integrado de Residência Multiprofissional em Saúde HU - UFSC. Foi coordenadora do Programa de pós-graduação em Psicologia da UFSC de 2011.02 à 2013.01.Tem experiência na área de Psicologia da Saúde e Psicologia da Família.  

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Publicado

2019-02-20

Como Citar

Schmidt, B., Bolze, S. D. A., Vieira, M. L., & Crepaldi, M. A. (2019). Percepções Parentais sobre o Temperamento Infantil e suas Relações com as Variáveis Sociodemográficas das Famílias. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 34. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/23088

Edição

Seção

Estudos Empíricos

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