Clima organizacional:

análise fatorial confirmatória de modelos de mensuração concorrentes

Autores

  • Daniel Ioshiteru Kinpara Universidade de Brasília
  • Jacob Arie Laros Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Psicologia Organizacional, Clima organizacional, Modelos de mensuração concorrentes, Análise fatorial confirmatória

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar qual modelo de mensuração para a Escala Clima Organizacional (ECO) se ajusta melhor aos dados. Quatro modelos concorrentes foram comparados: (1) o modelo de sete fatores de Laros e Puente-Palacios; (2) um modelo de cinco fatores derivado do modelo anterior; (3) um modelo de seis fatores baseado na teoria de campo vital de Lewin; e (4) um modelo de três fatores baseado na teoria de motivação de McClelland. Foram analisados os dados de 9.901 respondentes da ECO. Os resultados de análise fatorial confirmatória indicaram o modelo de três fatores como o melhor. Todos os modelos mostram ajuste suficiente aos dados. Sugere-se que a escolha do modelo baseie-se na finalidade de uso da escala.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Akaike, H. (1987). Factor analysis and AIC. Psychometrika, 52(3), 317-332.
Ancarani, A., Di Marco, C., & Giammanco, M. D. (2011). Patient satisfaction, managers’ climate orientation and organizational climate. International Journal of Operations & Production Management, 31(3), 224-250. doi:10.1108/01443571111111900
Arabaci, I. B. (2010). Academic and administration personnel’s perceptions of organizational climate (Sample of Educational Faculty of Firat University). Procedia Social and Behavioral Sciences, 2, 4445-4450.
Arbuckle, J. L. (2009). Amos 18 User’s Guide. Crawfordville, Florida: Amos Development Corporation.
Argyris, C. (1958). Some problems in conceptualizing organizational climate: A case study of a bank. Administrative Science Quarterly, 2(4), 501-520.
Bamel, U. K., Rangneskar, S., Stokes, P., & Rastogi, R. (2013). Organizational climate and managerial effectiveness: An Indian perspective. International Journal of Organization Analysis, 21(2), 198-218. doi:10.1108/IJOA-09-2011-0514
Bhutto, N. A., Laghari, M. K., & Butt, F. (2012). A comparative study of organizational climate and job satisfaction in public, private and foreign banks. Asian Social Science, 8(4), 259-267. doi:10.5539/ass.v8n4p259
Brown, T. A. (2006). Confirmatory factor analysis for applied research. New York: The Guilford Press.
Byrne, B. M. (2001). Structural equation modeling with Amos: Basic concepts, applications, and programming. Mahwah, New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates.
Carr, J. A., Schmidt, A. M., Ford, J. K., & DeShon, R. P. (2003). Climate perceptions matter: A meta-analytic path analysis relating molar climate, cognitive and affective states, and individual level work outcomes. Journal of Applied Psychology, 88(4), 605-619.
Chan, D. (1998). Functional relations among constructs in the same content domain at different levels of analysis: A typology of composition models. Journal of Applied Psychology, 83(2), 234-246.
Gavin, J. F. (1975). Organizational Climate as a function of personal and organizational variables. Journal of Applied Psychology, 60(1), 135-139.
Gomes, F. R. (2002). Clima organizacional: um estudo em uma empresa de telecomunicaçõ es. Revista de Administraçã o de Empresas, 42(2), 95-103.
Guion, R. M. (1973). A note on organizational climate. Organizational Behavior and Human Performance, 9(1), 120-125. doi:10.1016/0030-5073(73)90041-X
Hélie, S. (2006). An introduction to model selection: Tools and algorithms. Tutorials in Quantitative Methods for Psychology, 2(1), 1-10.
James, L. R., & Jones, A. P. (1974). Organizational climate: A review of theory and research. Psychological Bulletin, 81(12), 1096-1112.
James, L. R., Choi, C. C., Ko, C. E., McNeil, P. K., Minton, M. K., Wright, M. A., & Kim, K. (2008). Organizational and psychological climate: A review of theory and research. European Journal of Work and Organizational Psychology, 17(1), 5-32.
Kolb, D. A. (1978). Organizational psychology: An experimental approach. New Jersey: Prentice Hall.
Kolb, D. A., Rubin, I. M., & McIntyre, J. M. (1986). Psicologia organizacional: uma abordagem vivencial. São Paulo, SP: Atlas.
Laros, J. A., & Puente-Palacios, K. E. (2004). Validação cruzada de uma escala de clima organizacional. Estudos de Psicologia, 9(1), 113-119.
Lewin, K. (1939). Field Theory and experiment in social psychology: Concept and methods. American Journal of Sociology, 44(6), 868-896.
Lewin, K., Lippitt, R., & White, R. (1939). Patterns of aggressive behaviors in experimentally created social climates. Journal of Social Psychology, 10, 271-299.
Maximiano, A. C. A. (2000). Introdução à administração (5ª ed.). São Paulo, SP: Atlas.
McClelland, D. (1955). Studies in motivation. New York: Appleton.
McClelland, D. (1972). A sociedade competitiva: realização e progresso social. Rio de Janeiro: Expansão e Cultura.
Menezes, I. G., Sampaio, L. R., Gomes, A. C. P., Teixeira, F. S., & Santos, P. de S. (2009). Escala de clima organizacional para organizações de saúde: desenvolvimento e estrutura fatorial. Estudos de Psicologia, 26(3), 305-316.
Moran, E. T. & Volkwein, J. F. (1992). The cultural approach to the formation of organizational climate. Human Relations, 45(1), 19-48.
Myers, R. (1990). Classical and modern regression with applications. Boston, Massachusetts: Duxbury.
Nakata, L. E., Veloso, E. F. R., Fischer, A. L., & Dutra, J. S. (2009). Uso de pesquisas de clima organizacional no Brasil. Gestão Contemporânea, 6(6), 45-68.
Ostroff, C. (1993). The effects of climate and personal influences on individual behavior and attitudes in organizations. Organizational Behavior and Human Decision Processes, 56, 56-90.
Patterson, M., Warr, P., & West, M. (2004). Organizational climate and company productivity: The role of employee affect and employee level. Journal of Occupational and Organizational Psychology, 77, 193-216.
Puente-Palacios, K. E. (2002). Abordagens teóricas e dimensões empíricas do conceito de clima organizacional. Revista de Administração, 37(3), 96-104.
Sá Leitão, J., Guimarães, T., & Azevedo-Rosal, M. de (1998). Metodologia de diagnóstico de clima organizacional em ambiente de inovação tecnológica. In Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração (Ed.), Encontro Anual da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 22. Foz de Iguaçu, PR: ANPAD. Disponível em: http://www.anpad.org.br/evento.php?acao= trabalho&cod_edicao_subsecao=53&cod_evento_edicao=2&cod_edicao_trabalho=3708
Sbragia, R. (1983). Um estudo empírico sobre o clima organizacional em instituições de pesquisa. Revista de Administração da USP, 18(2), 30-39.
Schneider, B. (1985). Organizational behavior. Annual Review of Psychology, 36, 573-611.
Schneider, B., Salvaggio, A. N., & Subirats, M. (2002). Climate strength: A new direction for climate research. Journal of Applied Psychology, 87(2), 220-229.
Schulte, M., Ostroff, C., Smulyian, S., & Kinicki, A. (2009). Organizational climate configurations: Relationships to collective attitudes, customer satisfaction, and financial performance. Journal of Applied Psychology, 94(3), 618-634. doi: 10.1037/a0014365
Souza, E. L. P. de. (1982). Clima e motivação em uma empresa estatal. Revista de Administração de Empresas, 22(1), 14-18.
Stone, P. W., & Gershon, R. R. M. (2006). Nurse work environments and occupational safety in Intensive Care Units. Policy, Politics & Nursing Practice, 7(4), 240-247.
Tabachnick, B. G., & Fidell, L. S. (2001). Using multivariate statistics (4th ed.). Boston, Massachusetts: Allyn & Bacon.
Thompson, B. (2004). Exploratory and confirmatory factor analysis. Washington, DC: American Psychological Association.
Ullman, J. B. (2006). Structural Equation Modeling: Reviewing the basics and moving forward. Journal of Personality Assessment, 87(1), 35-50.
Wood, R., & Bandura, A. (1989). Social cognitive theory of organizational management. The Academy of Management Review, 10(3), 361-384.

Downloads

Publicado

2014-04-15

Como Citar

Kinpara, D. I., & Laros, J. A. (2014). Clima organizacional:: análise fatorial confirmatória de modelos de mensuração concorrentes. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 30(1), 111–120. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17633

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)