Funcionamento Diferencial dos Itens do Teste Não-Verbal de Inteligência SON-R 2½-7[a]

Autores

  • Camila Akemi Karino Universidade de Brasília
  • Jacob Arie Laros Universidade de Brasília
  • Girlene Ribeiro de Jesus Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Psicologia; Psicometria; Avaliação Psicológica, DIF, SON-R 2½-7[a], Teste de inteligência

Resumo

A presença de uma quantidade considerável de itens com funcionamento diferencial (DIF) pode tornar um teste menos válido. Assim, este estudo investigou a existência de DIF no teste de inteligência SON-R 2½-7[a]. O teste é a versão abreviada do SON-R 2½-7, normatizado e validado em vários países da Europa. Os dados de 1.200 crianças da normatização brasileira foram utilizados para identificar a presença de DIF em relação à gênero e região usando o método da TRI. Os resultados indicaram que, de um total de 60 itens, 5 itens com DIF entre os sexos e 13 itens com DIF entre as regiões. Conclui-se que há adequabilidade da maioria dos itens, o que viabiliza o uso do SON-R 2½-7[a] em contexto nacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Alves, C. B. (2004). Diferentes técnicas no estudo do Funcionamento
Diferencial dos Itens: uma análise com os dados do Exame
Nacional de Cursos. Dissertação de mestrado, Universidade
de Brasília, Brasília.
Alves, I. C. B. (2002). Instrumentos disponíveis no Brasil para
avaliação da inteligência. In R. Primi (Ed.), Temas em
avaliação psicológica (pp. 80-102). Campinas, SP: Impressão
Digital do Brasil Gráfica e Editora Ltda.
Andriola, W. B. (2000). Funcionamento diferencial dos itens (DIF):
estudo com analogias para medir raciocínio verbal. Psicologia:
Reflexão e Crítica, 13, 475-483.
Andriola, W. B. (2001). Descrição dos principais métodos
para detectar o funcionamento diferencial dos itens (DIF).
Psicologia: Reflexão e Crítica, 14, 643-652.
Camilli, G., & Shepard, L. A. (1994). Methods for identifying biased
test items. Thousand Oaks, CA: Sage Publishers.
Cohen, A. S., Kim, S., & Baker, F. B. (1993). Detection of
differential item functioning in the graded response model.
Applied Psychological Measurement, 17, 335-350.
Hambleton, H. K., Swaminatham, H., & Rogers, H. J. (1991).
Fundamentals of item response theory. Newbury Park, CA:
Sage.
Hambleton, R. K. (1989). Principles and selected applications
of item response theory. In R. L. Linn (Ed.), Educational
measurement (pp. 147-200). New York: Macmillan.
Hambleton, R. K. (1990). Item response theory: introduction and
biography. Psicothema, 11, 97-107.
Hogan, T. P. (2006). Introdução à prática de testes psicológicos. Rio
de Janeiro: LTC ”“ Livros e Técnicos e Científicos Editora S.A.
Hu, S., & Oakland, T. (1991). Global and regional perspectives on
testing children and youth: an empirical study. International
study of psychology, 26, 329-344.
Jardine, R., & Martin, N. G. (1983). Spatial ability and throwing
accuracy. Behavior Genetics, 13, 331-340.
Jesus, G. R., de (2009). Normatização e validação do teste nãoverbal
de inteligência SON-R 2½-7[a] para o Brasil. Tese de
Doutorado, Universidade de Brasília, Brasília.
Laros, J. A., Tellegen, P. J., Jesus, G. R., de & Karino, C. A. (no
prelo). SON-R 2½-7[a], Teste não-verbal de inteligência.
Manual com normatização e validação brasileira.
Lord, E. M. (1980). Applications of item response theory to practical
testing problems. New Jersey: Lawrence Erlbaum.
Muñiz, J. (1997). Introducción a la teoría de respuesta ao los items.
Madrid: Pirâmide.
Muñiz, J., Prieto, G., Almeida, L., & Bartram, D. (1999). Test use
in Spain, Portugal and Latin American Countries. European
Journal of Psychological Assessment, 15, 151-157.
Noronha, A. P. P., & Alchieri, J. C. (2002). Reflexões sobre os
instrumentos de avaliação psicológica. In R. Primi (Ed.), Temas
em avaliação psicológica (pp. 7-16). Campinas, SP: Impressão
Digital do Brasil Gráfica e Editora Ltda.
Noronha, A. P. P., Primi, R., & Alchieri, J. C. (2004). Parâmetros
psicométricos: uma análise dos testes psicológicos
comercializados no Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão.
24, 88-99.
Noronha, A. P. P., Vendramini, C. M. M., Canguçu, C., Souza,
C. V. R. de, Cobêro, C., Paula, L. M. de, Franco M. O.
de, Lima, O. M. P. de, Guerra, P. B. C. de, & Filizatti, R.
(2003). Propriedades psicométricas em manuais de testes de
inteligência. Psicologia em Estudo, 8, 93-99.
Oakland, T., Wechsler, S., Bensuan, E., & Stafford, M. (1994).
The construct of intelligence among Brazilian children: An
exploratory study. School Psychology International, 15, 361-
370.
Tellegen, P. J., & Laros, J. A. (2004). Cultural bias in the SON-R
test: Comparative study of Brazilian and Dutch children.
Psicologia: Teoria e Pesquisa, 20, 103-111.
Tellegen, P., Winkel, M., Wijnberg-Williams, B. J., & Laros (1998).
Snijders-Oomen Nonverbal Intelligence Test SON-R 2½-7:
Manual and research report. The Netherlands: Swets Test
Publishers.
Tellegen, P. J., & Laros, J. A. (2005). Fair assessment of children
from cultural minorities: a description of the SON-R non-verbal
intelligence tests. Slovakia: Paper presented at the UNESCO
seminar.
Thorndike, R. L., Hagen, E. P., & Sattler J. M. (1986). The Stanford-
Binet intelligence scale: Fourth edition technical manual.
Chicago: The Riverside Publishing Company.
Van de Vijver, F. J. R., & Poortinga, Y. H. (1997). Testing in
culturally heterogeneous populations: when are cultural
loadings undesirable? European Journal of Psychological
Assessment, 8, 17-24.
Wechsler, D. (2002). WISC-III ”“ Escala de Inteligência Wechsler
para Crianças: Manual/David Wechsler, 3ª. Ed.; Vera Lúcia
Marques de Figueiredo. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Weiss, D. J. (1982). Improving measurement quality and efficiency
with adaptive testing. Applied Psychological Measurement,
6, 473-492.
Zumbo, B. D. (2007). Three generations of differential item
functioning (DIF) analyses: Considering where it has been,
where it is now, and where it is going. Language Assessment
Quarterly, 4, 223-233.

Downloads

Publicado

2012-04-03

Como Citar

Karino, C. A., Laros, J. A., & de Jesus, G. R. (2012). Funcionamento Diferencial dos Itens do Teste Não-Verbal de Inteligência SON-R 2½-7[a]. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 28(1), 15–25. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17548

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)