DO ESTUDO DE GRUPOS AO ESTUDO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS:

A CONTRIBUIÇÃO POSSÍVEL DA PSICOLOGIA

Autores

  • Almir Del Prette

Palavras-chave:

Movimentos sociais, Interdisciplinaridade nas ciências sociais, Objeto de estudo da Psicologia

Resumo

O presente artigo defende a inserção dos movimentos so­ciais (MS) como objeto de pesquisa na Psicologia. Aborda a importância de intercâmbio entre as ciências aparentadas para a compreensão de um objeto comum, tomando como exemplo os MS e as disciplinas Sociologia, Antropologia e Psicologia em suas especificidades. Sugere-se que a contribuição da Psicologia ao estudo dos MS poderia tomar a questão grupai como núcleo temático na análise das relações internas e externas desses movimentos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bettelheim, B. (1943). Individual and mass behavior in extreme situations. Journal of
Abnormal and Social Psychology, 38, 417-452.
Bobbio, N., Matteucci, N., & Pasquino, G. (1986). Dicionário de politica. Brasília: Editora
Universidade de Brasília.
Boschi, R. R., & Valadares, L. P. (1982). Problemas teóricos na análise de movimentos
sociais: comunidade, ação coletiva e o papel do Estado. Espaço e Debates, 8,
64-77.
Blumer, H. (1975). Social problems as collective behavior. Em A. R. Lindesmith (Org.).
Readings in Social Psychology. Hinsdale III: Dryden Press.
Cantrill, H. (1969). Psicologia de los movimentos sociales. Madri: Euraméríca S. A.
Cardoso, R. (1983). Movimentos sociais urbanos: balanço crítico. Em M. H. Tavares
de Almeida (Org.). Sociedade e política no Brasil pós 64. São Paulo: Brasiliense.
Cardoso, R. (1987). Movimentos sociais na América Latina. Revista Brasileira de
Ciências Sociais, 3, (1), 27-37.
Del Prette, A. (1990a). Movimentos sociais em uma perspectiva psicológico-social: o
movimento de luta contra o desemprego. Tese de doutorado, São Paulo: Universidade
de São Paulo.
Del Prette, A. (1990b). Movimentos sociais como tema de diferentes áreas de estudo.
Psicologia: Ciência e Profissão, 1, 36-39.
Doimo, A. M. (1984). Movimento social urbano, igreja e participação popular. Petrópolis:
Vozes.
Doimo, A. M., Doxsey, J. R., & Beling Neto, R. A. (1986). Os novos movimentos sociais
- teoria e prática. Ciências Sociais, Hoje, 8-36.
Donati, P. R. (1984). Organization between movement and institution. Social Science
Information - Sur les Sciences Sociales, 23, 415, 837-859.
Durham, E. (1984). Movimentos sociais - a construção da cidadania. Novos Estudos -
CEBRAP, 10, 24-30.
Freud, S. (1945). Group Psychology and analysis ofthe ego. London: Hogarth Press.
Guimond, S., & Dubé-Simard, L. (1983). Relative deprivation theory and the Quebec
nacionalist movement: the cognition-emotion distinction and the personal-group
deprivation issues. Journal of Personality and Social Psychology, 44, 526-535.
Hovland, C. F., & Sears, R. R. (1940). Minor studies in agression. VI: Correlation of
lynching with economic indices. Journal of Psychology, 9, 301-310.
Jacobi, F., & Nunes, E. (1984). Movimentos sociais urbanos na década de 80: mudanças
na teoria e na prática. Espaço e Debates, 10, 61-77.
Kowarick, L. (1987). Movimentos urbanos no Brasil contemporâneo: uma análise da
literatura. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 3, (1), 38-50.
Le Bon, G. (1981). La Psychologie des Foules. Presses Universitaires de France,
Paris. (Original de 1895).
Le Bon, G. (1986). Psicologia de las masas. Madri: Ediciones Morata, S. A.
Le Bon, G. (s.d.). Psicologia das multidões. Lisboa: Publicações Europa-América.
McDougall, W. (1920). The group mind. New York: Cambridge University Press.
Melucci, A. (1980). The new social movements: a theoretical approach. Social
Science Information - Surles Sciences Sociales, 19,2, 199-226.
Milgran, S., & Toch, H. (1969). Collective behavior: crowds and social movements.
Em G. Lindzey, & E. Aronson (Orgs.). Handbook of social Psychology. (Vd. 4).
Cambridge: Addison-Wesley Publishing.
Moscovici, S. (1990). A máquina de fazer deuses. Rio de Janeiro: Imago Editora.
Nunes, E. (1986). Movimentos urbanos e reivindicações populares. Ciências Sociais,
Hoje, 37-52.
Oakes, P., & Tumer, J. C. (1986). Distinctiviness and the saliense of social category
memberships: is there an automatic perceptual bias towards novelty? European
Journal of Social Psychology, 16, 325-344.
Reicher, S. D. (1984). The St. Pauis riot: an explanation of the limits of crowd action in
terms of a social identity model. European Journal of Social Psychology, 14, 1 -21.
Sighele, S. (1901). La foule criminelle. Paris: Alcan.
Smelser, N. J. (1963). Theory of collective behavior. New York: Free Press.
Scherer-Warren, I. (1987). Movimentos sociais: um ensaio de interpretação sociológica.
Florianópolis: Editora da Universidade Federal de Santa Catarina.
Tajfel, E. (1978). Differentiation between social groups. London: Academic Press.
Tajfel, H. (1981). Human groups and social categories. New York: Cambridge
University Press.
Tajfel, H., Flament, C, Billig, M., & Bundy, R. P. (1971). Social categorization and
intergroup behaviour. European Journal of Social Psychology, 1, 148-178.
Tarde, G. (1890). The laws ofimitation. New York: Holt, Rinehart and Winston.
Telles, H. (1987). Movimentos sociais: reflexões sobre uma experiência do anos 70.
Em I. Scherer-Warren, & P. J. Krischke (Orgs.). Uma revolução no cotidiano? Os
novos movimentos sociais na América do Sul. São Paulo: Brasiliense.
Toch, H. (1965). The social psychology of social movements. Londres: Methuen & Co.
Ltda.
Touraine, A. (1976). Cartas a uma jovem socióloga. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Downloads

Publicado

2012-08-20

Como Citar

Del Prette, A. (2012). DO ESTUDO DE GRUPOS AO ESTUDO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS:: A CONTRIBUIÇÃO POSSÍVEL DA PSICOLOGIA. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 7(03), 247–253. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17112

Edição

Seção

Estudos Empíricos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)