Transformação X Abandono
Um olhar sobre a Estação Ferroviária de Paranaguá, Paraná.
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacenario.v8i15.31574Palavras-chave:
Palavras-chave: Patrimonio Histórico; Transformação; Abandono.Resumo
O presente artigo tem como objetivo geral colocar em diálogo as ideias do filósofo francês, Henry-Pierre Jeudy discorridas no livro: Espelho das Cidades e as do arquiteto brasileiro, Eduardo Rocha, em sua tese de doutorado: Arquiteturas do Abandono (ou uma cartografia nas fronteiras da arquitetura, filosofia e da arte), para assim estruturar entendimentos e reflexões de abandono e transformação sobre a Estação Ferroviária de Paranaguá. A pesquisa caracterizou-se como qualitativa com coletas de dados bibliográficos e documentais. Tal analise situou-se na Estação Ferroviária de Paranaguá-PR, cuja inauguração do primeiro prédio data de 1883.O resultado deste estudo sinalizou que a Estação Ferroviária de Paranaguá-PR traz ao longo de suas transformações o seu próprio abandono, explicitamente nítido, um verdadeiro descaso, visto como algo que se tornou habitual, e até mesmo um reflexo do que a estrutura histórica representa para a cidade e principalmente pelo próprio aspecto de desinteresse em muitas formas e sentidos.
Downloads
Referências
ABRAHÃO, Cinthia Sena. BAHL, Miguel. Turismo Cultural em Desenvolvimento Includente: O caso de Paranaguá, Paraná, Brasil. Revista Turismo em Análise. Vol. 22, n.1, Abril 2011.
ALLIS, T. Turismo, patrimônio cultural e transporte ferroviário. Um estudo sobre ferrovias turísticas no Brasil e na Argentina. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina. Universidade de São Paulo, USP. 2006.
ÁVILA, Marco Aurélio. WILKE, Erick Pusch. Dos fatores limitantes ao desenvolvimento sustentável: alternativas planejadas para o turismo em Paranaguá, PR, Brasil (artigo) 2008.
BETTEGA, M. A estética no contexto do desenvolvimento territorial sustentável: um olhar ao centro histórico de Paranaguá-PR . Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável. Universidade Federal do Paraná. UFPR.2018.
BRAMBATTI, L. E.; DAMAS, M. T. Território, turismo e identidade. Percepção de moradores da cidade portuária de Paranaguá-PR. Artigo cientifico (Especialização em Questão Social na Perspectiva Interdisciplinar), Universidade Federal do Paraná, 2016.
CASTRO, W. R. As ações das instituições públicas e privadas sobre o patrimônio cultural ferroviário da linha Paranaguá-Curitiba (Estrada de Ferro do Paraná). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Geografa. Universidade Estadual de Ponta Grossa. UEPG. 2014.
DAMAS, M.T. A abordagem cultural no planejamento turístico do destino turístico Paranaguá. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Turismo. Universidade Federal do Paraná. UFPR. 2019.
ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS. Estações. Disponível em: http://www.estacoesferroviarias.com.br/pr-cur-paran/paranagua.htm Acesso em: Dezembro de 2019.
FOLHA DO LITORAL. Obras na Estação Ferroviária de Paranaguá estão 80% concluídas. Disponível em: Fevereiro de 2020.
GAZETA DO POVO. Ferrovia 130 anos. Paranaguá-Curitiba. Disponível em: https://especiais.gazetadopovo.com.br/ferrovia-130-anos/a-ferrovia-atualmente/ Acesso em: Janeiro de 2020.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,1999.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2018. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=411820&search=||infogr%E1ficos:-informa%E7%F5es-completas
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÃSTICO NACIONAL (IPHAN). Bens Tombados. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/872. Acesso em: nov. 2019.
JEUDY, HP. O Espelho das cidades. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2005.
MUSEU PARANAENSE. A Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba. Disponível em: http://www.museuparanaense.pr.gov.br/arquivos/File/Banestado61anos/Aestra dadeFerroParanaguaCuritibaUmaobradeArte.pdf. Acesso em: nov. 2019.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
ROCHA, E. Arquiteturas do abandono (ou uma cartografia nas fronteiras da arquitetura, da filosofia e da arte). Tese de Doutorado. Programa de Pós- Graduação em Arquitetura. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. UFRGS, 2010.
SECRETARIA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E DA CULTURA. Patrimônio Cultural. Estação Ferroviária de Paranaguá. Disponível em: http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=191%20Acesso%20em%20Fevereiro%20de%202020. Acesso em Novembro de 2019.
WILKE, Erick Pusch. Dos fatores limitantes ao desenvolvimento sustentável: Alternativas planejadas para o turismo em Paranaguá, PR.2006. Dissertação (Mestrado em Cultura e Turismo) ”“ Universidade Federal da Bahia.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem a revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.
Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam a apreciação do Conselho Editorial da Revista Cenário, que poderá veicular o artigo na Revista Cenário e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.