UMA CONVERSA-VIAGEM:
ENTRE O PASSADO E O FUTURO DO ENSINO DE FILOSOFIA
DOI:
https://doi.org/10.26512/resafe.v0i21.4644Palabras clave:
Educação, Filosofia, Ensino de Filosofia, História, Especificidade, FormaçãoResumen
Trata-se da transcrição de uma conversa-viagem ocorrida em 2008, após o “VIII Simpósio Sul-Brasileiro sobre o ensino de filosofia: filosofia, formação docente e cidadania”. Nesta conversa estão expressas experiências políticas, filosóficas e pedagógicas vividas no Brasil, na Argentina e no Uruguai por professores de filosofia, importantes personagens do cenário latino-americano no que diz respeito à formação de professores e à luta pela inclusão da Filosofia nos currículos do Ensino Médio brasileiro. Emmanuel Appel conta, em detalhes, o que se passou nos caminhos e descaminhos dos projetos de inclusão da disciplina, bem como retoma 37 anos do movimento em defesa da formação filosófica dos jovens brasileiros. Mauricio Langón, responsável pelo registro dessa conversa, age como um jornalista provocador e instiga Sílvio Gallo a posicionar-se frente à especificidade da Filosofia e sua função na escola, assim como aos desafios que temos pela frente com a sua inclusão (a conversa se deu duas semanas antes de o projeto ser sancionado por José de Alencar, presidente em exercício) ”“ tudo que ele afirma segue sendo desafio para nós. Langón chama Laura Agratti para a conversa e põe em questão a formação daqueles que vão ensinar aos jovens. Na oportunidade, ela trata das diferenças entre os casos brasileiro e argentino, põe em questão uma possível proposta curricular hegemônica, trata da importância do perguntar e dos problemas nas aulas de filosofia e, ao lado disso, questiona os usos da História da Filosofia. Por fim, antes de chegar ao destino, Langón relata uma experiência e lança para nós, quatro anos depois de suas palavras, o problema da formação que merece ser pensado.