Pueblos Indígenas, Grandes Proyectos Hidroeléctricos e Indigenismo Empresarial en Brasil y Canadá
DOI:
https://doi.org/10.21057/10.21057/repamv16n2.2022.50393Palabras clave:
Resistencia ecoterritorial; neoextractivismo; Pueblos Indígenas; Desarrollo; Hidroeléctricas; Derechos TerritorialesResumen
Este trabajo parte de la comparación de los casos Avá-Canoeiro y Cree frente a los grandes proyectos hidroeléctricos instalados en sus territorios para examinar los procesos superpuestos de indigeneidad y regímenes ambientales como balizas de sus derechos a la autodeterminación y autonomía. Estos casos son ilustrativos de posibles formas de resistencia de los pueblos indígenas frente a megaproyectos de generación de energía hidráulica. Se parte de estos casos concretos, entendidos como situaciones históricas configuradas por este patrón de poder desarrollista, para examinar la hipótesis de que los pueblos indígenas juegan, desde la defensa de sus derechos territoriales, un papel central, aunque contradictorio, en el proceso de reproducción ampliada de capital. Desde una perspectiva de preservación ambiental y reconocimiento de derechos, con base técnica y científica, se argumenta que los pueblos indígenas terminan siendo subordinados a los discursos, fórmulas, acuerdos y negociaciones de los empresarios capitalistas, quienes subordinan directamente sus demandas y derechos a la reproducción del capital, donde se silencia el sufrimiento social al que están sujetos. A través del estudio recíproco de los casos ubicados en Brasil y Canadá, se perfilarán aspectos similares que permitirán caracterizar los casos como “dramas sociales del desarrollo” que estructuran el conflicto de estas situaciones y requieren de formas interculturales de interpretación para su mejor equiparación. En este sentido, este trabajo también tiene como objetivo examinar las condiciones de posibilidad de activar principios de ética discursiva y diálogo interétnico en contextos interétnicos afectados por grandes obras y proyectos de desarrollo.
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