De Sandino aos Contras: Formas e práticas da guerra na Nicarágua

Autores/as

  • Gilles Bataillon Université de Caen

Palabras clave:

Nicarágua. Sandinismo. Democracia. Soberania. guerrilha.

Resumen

De 1978 a 1987, a vida política nicaraguense foi marcada pela predominância dos afrontamentos armados. Longe de serem momentos atípicos na história nicaraguense do século passado, essas duas guerras, muitas vezes, parecem a sequência ou a retomada de gestos, cujas primeiras manifestações são atestadas desde o começo do citado século, por ocasião dos afrontamentos entre liberais e conservadores, particularmente no curso do levante de Augusto César Sandino, de 1927 a 1934, contra o general Emiliano Chamorro. A análise das guerras da América Central, na segunda metade do século XX, durante muito tempo, apresenta a oposição da práxis dos grupos de guerrilhas àquela das forças armadas regulares. Esta nascia da recusa dos grupos dominantes de que os grupos subalternos pudessem aceder aos postos mais altos. Aquela outra guerrilha visava stricto sensu à conservação da ordem estabelecida. Uma e outra seriam desde então perfeitamente antagônicas. O estudo das guerras civis nicaraguenses convida a outras aproximações e abordagens. Desde o começo do século XX, além das referências constitucionais de modelo democrático liberal, as referências à ordem e à violência estão no coração da experiência política nicaraguense.

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Publicado

2018-10-05

Cómo citar

Bataillon, G. (2018). De Sandino aos Contras: Formas e práticas da guerra na Nicarágua. Revista De Estudios Y Investigaciones Sobre Las Américas, 5(2), 1–34. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/repam/article/view/16738

Número

Sección

Artículos