Quatro Décadas a Espera de Reparações Justas. A Extinção do Território Guarani pela Itaipu Binacional

Autores

  • Rosângela Daiana dos Santos UFRRJ
  • Clovis Antonio Brighenti UNILA

DOI:

https://doi.org/10.21057/10.21057/repamv14n3.2020.34412

Palavras-chave:

Avá-Guarani, Itaipu, Memória

Resumo

Neste artigo faremos uma abordagem crítica da atuação da Itaipu Binacional em relação à presença de indígenas Avá-Guarani na área de formação de sua barragem. Analisaremos desde a negação da existência de indígenas na região até a imposição da expropriação pelo alagamento que a Itaipu causou nas terras indígenas em 1982. A partir de relatos documentais, relatórios e cartas que foram produzidas pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e por outros órgãos indigenistas, além dos documentos “encomendados” a pedido da Itaipu, faremos os apontamentos necessários para nossa arguição buscando compreender a ação estabelecida. Daremos ênfase ao processo de organização dos indígenas na área inundada e a mudança para a nova área que, após muita insistência dos Guarani, a Itaipu destinou aos mesmos, culminando com a chegada na nova terra, minúscula e confinada entre o lago de Itaipu e o agronegócio.

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Biografia do Autor

Rosângela Daiana dos Santos, UFRRJ

Bacharel em História - América Latina (UNILA) e Mestranda no PPG- Patrimônio, Cultura e Sociedade (UFRRJ).

Clovis Antonio Brighenti, UNILA

Professor do Magistério Superior ”“ História ”“ América Latina. Coordenador do Centro Interdisciplinar de Antropologia e História na Universidade Federal da Integração Latino Americana

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Publicado

2021-06-26

Como Citar

Santos, R. D. dos, & Brighenti, C. A. . (2021). Quatro Décadas a Espera de Reparações Justas. A Extinção do Território Guarani pela Itaipu Binacional. Revista De Estudos E Pesquisas Sobre As Américas, 14(3), 77–102. https://doi.org/10.21057/10.21057/repamv14n3.2020.34412

Edição

Seção

Território e Territorialidade Guarani Continental: Conflitos e Resistências