Control biopolítico y uso de los datos de las cámaras de vigilancia en lugares públicos
Palabras clave:
Biopolítica, Cámaras de Vigilancia , Protección de Datos , Control Social , Derechos FundamentalesResumen
El concepto de biopolítica, desarrollado por Michel Foucault en el siglo XVIII, refleja cómo el Estado ejerce control sobre la población a través de la gestión de la vida de los individuos. En Brasil, este control se materializa mediante el uso de cámaras de vigilancia en espacios públicos, lo que plantea cuestiones sobre la preservación de los derechos fundamentales, como la privacidad y la intimidad. Esta investigación busca responder a la siguiente pregunta: ¿cómo puede el uso de los datos provenientes de cámaras de vigilancia en espacios públicos garantizar la protección de los derechos fundamentales? El objetivo es analizar la inseguridad jurídica derivada de la ausencia de una legislación específica sobre el uso de estos datos, con un enfoque en la Ley General de Protección de Datos (2018) y la Constitución Federal de 1988. La metodología adoptada consiste en una investigación cualitativa basada en fuentes bibliográficas y documentales, anclada en teorías foucaultianas. Se concluye que el uso de cámaras de vigilancia, aunque promete seguridad estatal, impone la renuncia a los derechos de privacidad e intimidad, reforzando estereotipos y marginando a grupos históricamente vulnerables.
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