The regulatory design of the new legal framework for basic sanitation in Brazil and the apparent dichotomy between contractual and discretionary regulation

Autores/as

Palabras clave:

Water and Sanitation. Water and Sanitation Regulation. Oversight Regulation. Contractual Regulation. Discretionary Regulation.

Resumen

[Purpose] To present the main points of the new legal framework for Water and Sanitation Services (WSS) in Brazil, shedding light on the frequent and not very well-structured discussion about an apparent dichotomy between a model of discretionary regulation and a model of contractual regulation (or regulation by contract).

[Methodology/approach/design] The apparent dichotomy between discretionary and contractual regulation is addressed, which is very much in the agenda with the approval of the new legal framework for WSS, seeking to identify where on the curve the Brazilian WSS sector is located.

[Findings] The Brazilian WSS adopts a hybrid model (contractual and discretionary regulation), however, as the new legal framework, it starts to lean towards contractual regulation. The calibration of the balance will depend, to a large extent, on the standard guidelines to be written by ANA and on its adherence by subnational agencies.

[Practical implications] The ideas brought up in this article may guide new research regarding the changes brought about by the new WSS legal framework, such as the new ANA attributions of oversight regulation of a sector whose ownership is not of the Union. In addition, it sheds some light on the apparent dichotomy between discretionary and contractual regulation.

[Originality/value] The paper brings insights, still not very debated in the academic environment, about the changes in the new legal framework of WSS and opens up possibilities for more in-depth investigations.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Alexandre Anderáos, AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS E SANEAMENTO BÁSICO

Engenheiro Civil pelo Instituto Mauá de Tecnologia (2000); Mestre em Saúde Segurança e Meio Ambiente- SSMA pelo Centro Universitário Senac (2005); Especialista em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) (2006); graduado em Direito pelo Instituto Brasilense de Direito Público- IDP (2020). Já atuou na área de desenvolvimento urbano na iniciativa privada. É Especialista em Recursos Hídricos e Saneamento Básico na Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico- ANA, desde 2010, atuando, atualmente, no Grupo de Trabalho de Saneamento Básico da ANA, desde junho de 2020, depois de 9 anos na Coordenação de Serviços Públicos e Segurança de Barragens da Superintendência de Regulação- SRE da ANA.

Citas

ANDRADE, N. R. Regulação Responsiva no Setor de Águas: Propostas de Aperfeiçoamento do Desenho Regulatório Responsivo Brasileiro. Revista de Direito Setorial e Regulatório, Brasília, v. 4, n. 2, p. 41-60, outubro 2018.

ARAUJO, F. C. de; BERTUSSI, G. L. Saneamento Básico no Brasil: Estrutura Tarifária e Regulação. Revista Planejamento e Políticas Públicas. n. 51.jul/dez. 2018. p. 198.

BARROSO, Luís Roberto. Saneamento Básico: Competências Constitucionais da União, Estados e Municípios. Revista Eletrônica de Direito Administrativo e Econômico (REDAE). Salvador, Instituto Brasileiro de Direito Público, n. 11, agosto/setembro/outubro, 2007. Disponível em: < http://www.direitodoestado.com.br/redae.asp>. Acesso em: fez. 2021.

CARVALHO, A. G. P. de. A função regulatória dos contratos: regulação e autonomia privada na organização do poder econômico. Revista de Direito Setorial e Regulatório, Brasília, v. 5, n. 1, p. 91-114, maio 2019.

DUARTE, Stênio. Ambiente Regulatório do Setor de Saneamento no BrasiL: Limites e Possibilidades de Atuação da Agência Nacional de Águas Junto aos Entes Federados Subnacionais. 2019. 27 f. Monografia (Especialização) - Curso de Políticas de Infraestrutura, Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Brasília, 2019.

DUTRA, Joisa; ENGEL, Pedro. Regulação no amanhecer da reforma. Revista Conjuntura Econômica, v. 74, n. 8, p. 51-53, 2020.

DUTRA, Joisa; LOUREIRO, Gustavo Kaercher. Regulação contratual ou discricionária no saneamento. Jota (online). Disponível em: <https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/regulacao-contratual-ou-discricionaria-no-saneamento-05042021>. Acesso em abr.2021.

EBERHARD, Anton. Infrastructure regulation in developing countries: an exploration of hybrid and transitional models. In: African Forum of Utility Regulators 3rd Annual Conference. 2007.

EHRHARDT, D. et al. Economic Regulation of Urban Water and Sanitation Services: Some Practical Lessons. World Bank Water Sector Board. Discussion Paper No. 9. 2007.

GOMES, M. C. Regulação deliberativa: em busca do interesse público na regulação de contratos de concessão de longo prazo. Revista de Direito Setorial e Regulatório, Brasília, v.4, n. 1,p. 79-110, maio 2018.

INSTITUTO TRATA BRASIL (2017). Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento no Brasil. Disponível em: < http://tratabrasil.org.br/datafiles/estudos/beneficios-ecosocio/relatorio-completo.pdf>. Acesso em: abr. 2021.

JENSEN, Olivia; WU, Xun. The hybrid model for economic regulation of water utilities: mission impossible? Utilities Policy, v. 48, p. 122-131, 2017.

LOBO, Rodrigo Luiz Nascimento. O saneamento básico no Brasil: um estudo sobre a distribuição de investimentos públicos federais nas cidades médias entre 2004 e 2013. 2016.172 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional)- Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.

MARQUES, Rui Cunha. A reforma do setor de saneamento no Brasil: O reforço da regulação e do papel da ANA. In GRANZIERA, Maria; OLIVEIRA, Carlos (coord). Novo Marco do Saneamento Básico no Brasil. Editora Foco: Indaiatuba, 2020, p. 37–56.

MARRARA, Thiago. "Mosaico Regulatório": as normas de referência da ANA para a regulação dos serviços públicos de saneamento básico à luz da Lei 14.026/2020. In GRANZIERA, Maria; OLIVEIRA, Carlos (coord). Novo Marco do Saneamento Básico no Brasil. Editora Foco: Indaiatuba, 2020; p. 57–71.

OECD. “Case Studies of RegWatchEurope regulatory oversight bodies and of the European Union Regulatory Scrutiny Board”. OECD, 2018, Paris.

OLIVEIRA, Carlos Roberto. A regulação infranacional e o novo marco regulatório. In GRANZIERA, Maria; OLIVEIRA, Carlos (coord). Novo Marco do Saneamento Básico no Brasil. Editora Foco: Indaiatuba, 2020; p. 73–87.

RIBEIRO, Wladimir Antonio. Ministério da Cidades. Série “Apoio e Acompanhamento da Regulação do Saneamento Básico”. Relatório IV – Contribuições para o aprimoramento da atividade regulatória, 2016. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNSA/Arquivos_PDF/regulacao/relatorio4/serie_regulacao_relatori o_IV_vf.pdf>. Acesso em ago.2018.

__________. O contrato de programa. In GRANZIERA, Maria; OLIVEIRA, Carlos (coord). Novo Marco do Saneamento Básico no Brasil. Editora Foco: Indaiatuba, 2020; p. 115–139.

TUROLLA, Frederico Araújo. Provisão e Operação de Infraestrutura no Brasil: no Setor de Saneamento. 1999. 94f. Mestrado em Economia. São Paulo. EAESPFGV, São Paulo, 1999.

Publicado

2021-09-22

Cómo citar

ANDERÁOS, Alexandre. The regulatory design of the new legal framework for basic sanitation in Brazil and the apparent dichotomy between contractual and discretionary regulation. Revista de Direito Setorial e Regulatório, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 24–51, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rdsr/article/view/37971. Acesso em: 24 nov. 2024.