A construção do estigma para mulheres com Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser na mídia ”“ perspectiva de corpo
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.24232Palavras-chave:
Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser. Estigma. Corpo. Mídia. Bioética.Resumo
O estudo buscou identificar e compreender a construção do estigma social relacionado à Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser, uma condição que afeta exclusivamente mulheres. Utilizou-se análise de conteúdo de Bardin em 43 narrativas jornalísticas eletronicamente veiculadas, elementos da escola francesa de conteúdo e discurso e análise fenomenológica e técnica das 33 imagens paradas (31 fotografias, uma figura e uma ilustração). O desenho metodológico permitiu a identificação de três temas: (a) o tratamento anedótico da SMRKH; (b) a fragmentação anatomopatológica: mulher-útero ou mulher-vagina; e, (c) a retórica do sofrimento da mulher redimido pela medicina.
Downloads
Referências
GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Antropologia Social. 1988. 158 p.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2009. 225 p.
GARRAFA, V; Kottow, M; Saada, A. Bases conceituais da Bioética: enfoque latino-americano. São Paulo: Gaia; 2006. 744 p.
CSORDAS, T. Corpo/Significado/Cura. Porto Alegre: Editora da UFRGS; 2008. 463 p. [5] Le Breton D. Antropologia do corpo e modernidade. 3rd ed. Petrópolis, RJ: Vozes; 2013. 407 p.