A extração de raízes aéreas de imbé (Philodendron corcovadense) em Garuva, Santa Catarina.
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v9i2.49740Palavras-chave:
cipó-imbé, manejo comunitário da floresta, produtos florestais não madeireiros, Mata AtlânticaResumo
O artesanato do cipó-imbé envolve cerca de 200 famílias em Garuva-SC. Dentre os chamados cipozeiros, tem-se os extratores ou coletores, os extratores/artesãos e os artesãos. A crescente demanda do mercado padronizado e exploratório pressiona os estoques naturais da espécie. As dificuldades enfrentadas pelos cipozeiros são relativas ao manejo, às longas distâncias para a coleta além dos conflitos de propriedade da terra. Trata-se de uma atividade tradicional que prescinde de diretrizes técnicas e de agregação de valor ao trabalho tradicional. O objetivo deste trabalho foi identificar e sistematizar o processo de extração do cipó-imbé. A partir de entrevistas e observação participante foi elaborado fluxograma da cadeia produtiva, desenho-rico da situação-problema e a delimitação de cenários de acordo com o tempo de pousio. O cenário apresentado ressalta que a quantidade de remanescentes existentes é insuficiente para a demanda registrada. Assim, acredita-se que o cultivo da espécie nos quintais de suas casas e nas bordas das florestas é estratégico para a atividade.Downloads
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