Restrições mercadológicas, tecnológicas e institucionais que afetam o desempenho de agroindústrias processadoras de lácteos orgânicos

Autores

  • Aline Biedrzycki Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS
  • Jean Philippe Palma Révillion Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS
  • Luisa Wolker Fava Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS
  • Mateus Silva de Lima Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS
  • Verônica Schmidt Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v7i2.49330

Palavras-chave:

Gestão da qualidade, lácteos, produtos orgânicos

Resumo

Este artigo buscou identificar, a partir de um estudo multicaso, as principais restrições mercadológicas, tecnológicas e institucionais que afetam o desempenho de agroindústrias processadoras de lácteos orgânicos de maneira a estabelecer alternativas a esses gargalos. Nos estudos empreendidos foi possível evidenciar tanto a importância do estabelecimento de redes sociais para informar e fidelizar os consumidores de produtos orgânicos como, também, da certificação para ampliar os mercados atendidos fora desses limites. A baixa escala de produção e processamento, características relacionadas ao atendimento de mercados de nicho, é uma particularidade agravada pelas dificuldades intrínsecas do sistema orgânico de produção de leite. Essas restrições técnicas só poderão ser equacionadas convenientemente se ocorrer uma consolidação paulatina de instituições públicas e privadas devotadas ao desenvolvimento de novas tecnologias de produção e processamento de alimentos orgânicos. Finalmente, a legislação brasileira relacionada ao sistema de produção orgânica representa um balizamento fundamental para o desenvolvimento do setor. Porém, a ampliação e adequação de mecanismos de suporte a esse sistema produtivo, especialmente os de financiamento e apoio tecnológico, são críticos para a sua difusão.

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Publicado

2012-09-03

Edição

Seção

Artigos