Cerrado e etnoveterinária: o que se sabe em Jataí - GO?
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v6i3.49246Palabras clave:
animais domésticos, etnobotânica, plantas medicinaisResumen
A construção do conhecimento humano sobre o uso de plantas medicinais partiu da observação da relação animal-planta e o resgate de informações valiosas nesta área do conhecimento, pouco pesquisado no Cerrado brasileiro, pode ser útil no estabelecimento de novas relações e/ou manutenção daquelas já existentes. O objetivo deste estudo foi investigar e documentar o conhecimento popular local sobre as plantas com uso na Medicina Veterinária. Os 28 informantes foram amostrados pelo método “snow ball” e submetidos a entrevistas semi-estruturadas. Os dados coletados foram submetidos à análise estatística descritiva e de variância. O conhecimento etnoveterinário de homens e mulheres revelou-se significativamente maior entre mulheres (P<0,0001). As plantas citadas foram coletadas, identificadas botanicamente e agrupadas em 21 famílias e 25 gêneros. Fabaceae e Euphorbiaceae apresentaram maior frequência de espécies citadas (14% cada). O hábito de crescimento das espécies identificadas foi predominantemente arbóreo (44%). As indicações terapêuticas relatadas foram agrupadas em oito categorias de uso e a categoria DSTe (desordens do sistema tegumentar) apresentou o maior fator de consenso entre os informantes (ICF = 0,53). Estabelecidos os valores de uso reportado (RU), consenso de uso (UCs) e diversidade de uso (UDs) as espécies Chiococca brachiata Ruiz & Pav., Chenopodium ambrosioides L., Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville e Strychnos pseudoquina A. St.- Hil., revelaram-se as de maior importância etnoveterinária para a população pesquisada. Este estudo permitiu um levantamento preliminar sobre as plantas de uso terapêutico veterinário na região, resgatando o saber popular local e gerou informações que podem ser úteis para pesquisas futuras.Descargas
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