Editorial: Qual o lugar da agroecologia e dos povos e comunidades tradicionais no debate da bioeconomia?
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v20i1.57280Palavras-chave:
SociobiodiversidadeResumo
Durante o Fórum Mundial de Bioeconomia, que ocorreu de 18 a 20 de outubro de 2021, em Belém do Pará, no ápice da calamidade sanitária causada pela covid-19, povos indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhos, camponeses, quebradeiras de coco babaçu, pescadores artesanais e marisqueiras, representados por seus movimentos e organizações sociais, adentraram a Estação das Docas, local do evento, empunhando suas bandeiras de luta e proferindo gritos de protesto contra os formatos até então desenhados sobre o acesso à sociobiodiversidade por parte das empresas, grandes coorporações e a ausência de diálogo. O acesso das lideranças ao recinto, que funcionava sob a vigilância de homens armados, só foi possível depois de muita negociação e enfrentamentos acalorados. O episódio em comento é um fragmento que demonstra o nível de descaso com a participação social daqueles que são os guardiões e conhecedores da sociobiodiversidade.
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Abramovay, R. et al. Economia da sociobiodiversidade, caminhos para a Amazônia. Nexo Políticas Públicas. 2022.
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