Etnobotânica: uma questão de gênero?

Autores

  • Alessandra F. M. Viu UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
  • Marco Antônio de Oliveira Viu UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
  • Letícia Zenóbia de Oliveira Campos Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v5i1.49060

Palavras-chave:

Plantas medicinais, métodos de amostragem, gênero, agricultura familiar

Resumo

O estudo etnobotânico de plantas de uso medicinal pode ser uma interessante ferramenta de análise das relações de gênero na agricultura. Este trabalho foi desenvolvido junto à comunidade de Jataí-GO, como parte de um projeto que visa o resgate cultural do saber tradicional sobre o uso de plantas medicinais na região e objetivou delinear o perfil e a contribuição de homens e mulheres nas atividades relacionadas ao conhecimento e uso destas plantas. Foram estabelecidas entrevistas semi-estruturadas utilizando-se dois diferentes métodos de amostragem dos informantes (“Snow Ball” e “aleatório”). Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e de correlação, sendo investigadas as relações entre o grau de conhecimento dos entrevistados sobre plantas medicinais, sexo, idade e grau de escolaridade. As informações obtidas revelam que a comunidade local apresenta um forte conservadorismo cultural, baseado em valores patriarcais, mas sugerem uma tendência à maior participação feminina.

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Publicado

2010-05-20

Como Citar

Viu, A. F. M., Viu, M. A. de O., & Campos, L. Z. de O. (2010). Etnobotânica: uma questão de gênero?. Revista Brasileira De Agroecologia, 5(1), 138–147. https://doi.org/10.33240/rba.v5i1.49060

Edição

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