Qualidade e percepção do ambiente construído na saúde mental de médicos residentes
DOI :
https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n19.2017.05Mots-clés :
Qualidade do ambiente construído, Saúde mental, Médico residente, Setor da ImaginologiaRésumé
Esta pesquisa discutirá a relação entre qualidade do ambiente construído com sistemas de iluminação e térmica estritamente artificiais e a saúde mental de médicos residentes do setor de Imaginologia, o qual exige condições ambientais específicas. Para verificar esta correlação foram avaliados o ambiente (aferindo suas variáveis), a percepção ambiental (aplicação de questionário específico) e avaliação psicológica determinando a existência e o grau de doenças como o estresse, ansiedade e depressão. Concluiu-se que dos três grupos de residência médica, os do primeiro ano sofreram influência tanto do desgaste já esperado quanto daquele provocado pelo ambiente; os do segundo ano demonstraram o desgaste profissional da residência médica deste período, mas já adaptação quanto ao meio; e os do terceiro ano apresentaram valores dentro do esperado para a atividade desenvolvida. Também foram identificados baixos índices de iluminância e temperatura, valores necessários à realização das atividades no setor da Imaginologia. Assim, acresceram-se ao estado-da-arte e à coleção de dados já existente informações sobre a influência do ambiente controlado artificialmente na percepção dos usuários, contribuindo para o desenvolvimento de recomendações visando a qualidade do ambiente hospitalar.
Téléchargements
Références
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO/CIE 8995:1 ”“ Iluminação de ambientes de trabalho Parte 1: Interior. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NR 17 ”“ Ergonomia. Rio de Janeiro: ABNT, 2007.
BAKER, N.; STEEMERS, K. Daylight Design of Buildings: A Handbook for Architects and Engineers. EUA: Routledge, 2002.
BATIZ, E.C.; GOEDERT, J.; MORSCH, J.J.; JUNIOR, P.K.; VENSKE, R. Avaliação do conforto térmico no aprendizado: estudo de caso sobre influência na atenção e memória. Revista Produção19: 477-488, 2009.
BECK A.T.; STEER, R.A.; BROWN, G.K. Manual for the Beck Depression Inventory-II. EUA: Psychological Corporation, 1996.
BECK, A. T. Depression: Causes and Treatment. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2006.
BOYCE, P. Human factors in lighting. 2ªed. Londres: Taylor & Francis, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual do Residente. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12263&Itemid=507>. Acesso em mai, 2013.
BREVIGLIERO, E.; POSSEBON, J.; SPINELLI, R. Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e físicos. 5ª ed. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2006.
BUYSSE, D.J.; REYNOLDS III, C.F.; MONK, T.H.; BERMAN, S.R.; KUPFER, D.J. The Pittsburgh Sleep Quality Index: a new instrument for psychiatric practice and research. Psychiatric Research 28: 193-213, 1989.
CARLSON, N.R. Fisiologia do comportamento. 7ª ed. Barueri/SP: Editora Manole, 2002.
FANGER, P.O. Thermal comfort. New York: McGraw-Hill Book Company, 1970.
GOLDBERG, D.P. The detection of psychiatric illness by questionnaire: a technique for the identification and assessment of non-psychotic psychiatric illness. Trad. Luiz Pasquali, Valdiney Veloso Gouveia, Wagner Bandeira Andriola, Fabio jesus Miranda, Andre Luiz Moraes Ramos. São Paulo: Laboratório em Avaliação e Medida ”“ LABPAM/ Editora Casa do Psicológo, 1996.
Graphpad Software Inc. GraphPad Prism v.6.0. California: Graphpad Software Inc., 2014.
GUZOWSKI, M. Daylighting for sustainable design. New York: McGraw Hill, 1999.
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2ª ed. São Paulo: Editora Blucher, 2005.
International Business Machines (IBM). Statistical Package for Social Science ”“ SPSS Statistics. Versão 22.0. Chicago: IBM, 2013.
International Organization for Standardization (ISO) ISO 10551 ”“ Ergonomics of the thermal environment - Assessment of the influence of the thermal environment using subjective judgement scales. Genebra: ISO, 1995.
International Organization for Standardization (ISO) ISO 7726 ”“ Thermal environments: Instruments and methods for measuring physical quantities. Genebra: ISO, 1998.
JOHNS, M.W. A new method for measuring daytime sleepiness: the Epworth Sleepiness Scale. Journal of Sleep 14: 540-545, 1991.
LIPP, M.N. ISSL ”“ Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp. 3ª ed. São Paulo: Editora Casa do Psicólogo, 2005.
MICROSOFT. Microsoft Excel 2010. EUA: Microsoft Corporation, 2010.
NELSON, D.; AYLOR, B.; NELSON, R. Development of a questionnaire to examine worker risk perception of noise and use of hearing protection devices. American Industrial Hygiene Conference & Exposition (AIHce), Toronto, 1999. Anais. Toronto: AIHce, 1999.
RABINOWITZ, P. Noise-induced hearing loss. American Family Physician 61: 2749-2756, 2000.
RUNDMO, T. Associations between risk perception and safety. Safety Science 24: 197-209, 1996.
SASSI, P. Strategies for sustainable architecture. New York: Taylor&Francis, 2006.
SPIELBERGER, C.D.; GORSUCH, R.L.; LUSHENE, R.E. IDATE ”“ Inventário de Ansiedade de Traço-Estado. Trad. Angela M. B. Biaggio e Luiz Natalicio. 2ª ed. Rio de Janeiro: Centro Editor de Psicologia Aplicada, 2003.
ZUMTOBEL ELI-LENI Calculator.Versão 3.2.0. Austria: Zumtobel Lighting, 2010.
ZUMTOBEL. The lighting handbook. Austria: Zumtobel Lighting, 2008.
Téléchargements
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).