Mestre Vitalino, Alto do Moura, Feira de Caruaru
contradições culturais, sociais e espaciais
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n33.2022.13%20%20%20%20Palavras-chave:
verticalidades e horizontalidades, cadeia artesanal, aspectos socioculturais locais, Alto do Moura, Mestre VitalinoResumo
A partir de pesquisa de campo, com abordagem qualitativa, no bairro Alto do Moura, em Caruaru-PE, local em que Mestre Vitalino foi “descoberto”, buscamos problematizar como se dão as disputas entre poderes verticais e horizontais no bairro frente às contradições que permeiam o local e suas relações com a cadeia artesanal. O objetivo foi analisar verticalidades e horizontalidades no Alto do Moura, entendendo suas consequências econômicas, culturais, sociais e espaciais para a população local, principalmente a atuante na cadeia artesanal. O manejo da cadeia artesanal e o usufruto do território pela comunidade artesã caminham juntos, um tem rebatimento no outro. Habitar a cidade, se reconhecer nela, se representar nas peças artesanais e “devolver” esse reconhecimento-representação no usufruto do espaço alimenta tanto a cadeia artesanal da escola de Mestre Vitalino como a vida na cidade, visto que um influi no outro. Tratado deste modo, o manejo da cadeia artesanal possibilita empoderar o artesão tanto em relação a seu trabalho quanto a seus espaços citadinos.
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