Migração e Chagas: as representações sociais das equipes de saúde

Autores

  • Andrea Avaria Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad Autónoma de Chile, Chile
  • Caterine Galaz Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad Autónoma de Chile, Chile

Palavras-chave:

Migração internaciona, Doença de Chagas, Acessibilidade aos serviços de saúde, Representações sociais

Resumo

Por meio de um estudo qualitativo realizado com entrevistas com equipes de saúde que cuidam de pessoas com doença de Chagas, analisamos as representações sociais do atendimento a populações migrantes no Chile. Os resultados mostram a construção estereotipada de Chagas como um problema “restrito” à pobreza, à ruralidade e à migração. Essas representações constroem a “alteridade”, pois posicionam as pessoas afetadas como um sujeito fora do “nós”, e de forma crítica em relação ao autocuidado. Para as equipes, “cultura” e “origem” explicam as complexidades do cuidado com os migrantes, reproduzindo um determinismo cultural e etnocentrismo. Concluise que, por se tratar de um problema de saúde pública global, é necessário identificar os componentes intersubjetivos do cuidado, que reproduzem limitações etnocêntricas no acesso à saúde e dificultam a interrupção da transmissão do parasita.

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Publicado

2023-12-21

Como Citar

Avaria, A., & Galaz, C. (2023). Migração e Chagas: as representações sociais das equipes de saúde. Périplos: Revista De Estudos Sobre Migrações, 7(2). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/obmigra_periplos/article/view/48686