Editorial - Migrações transfronteiriças: memórias e trajetórias de pessoas LGBTQIA+

Autores

  • Caterine Galaz Universidade do Chile, Chile.
  • María Fernanda Stang Universidad Católica Silva Henríquez, Chile.
  • Antonia Lara Universidade Católica Silva Henríquez, Chile.

Palavras-chave:

Sexualidades, Migrações, LGBTQIA+, Sexílio, Migrantes

Resumo

Nesta edição pretendemos refletir sobre como o exercício da cidadania é tensionado por diferentes eixos de diferenciação, enfatizando o cruzamento entre a estrangeiridade - associada à condição migratória, nacionalidade, ascendência étnica e processos de racialização (Stang et al., 2022)- com a sexualidade e subjetivações sexo-genéricas. É fato que, em geral, tem prevalecido um olhar descorporizada (Parrini et al. al., 1986) e dessexualizado dos e das migrantes e processos migratórios; a sobredeterminação do sujeito migrante como força de trabalho, que dominou por muito tempo este campo de estudos, invisibilizou em grande medida esta dimensão das migrações, em detrimento de outros aspectos que têm sido considerados mais relevantes, também porque os corpos e as sexualidades têm sido objeto de estudo por muito tempo deslegitimado, e despolitizado, nas ciências sociais.

 

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Publicado

2023-04-27

Como Citar

Galaz, C., Stang, M. F., & Lara, A. (2023). Editorial - Migrações transfronteiriças: memórias e trajetórias de pessoas LGBTQIA+. Périplos: Revista De Estudos Sobre Migrações, 7(1). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/obmigra_periplos/article/view/48224