Uma guardiã da tradição: Geralda Armond e as ações educativas no Museu Mariano Procópio (Minas Gerais- Brasil)

Autores

  • Carina Martins Costa UERJ

DOI:

https://doi.org/10.26512/museologia.v2i3.16686

Palavras-chave:

Intelectuais. Ensino de história. Museus.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a trajetória de uma intelectual relegada ao ostracismo, mas que teve uma atuação relevante nos campos político, educativo e museológico brasileiro. Geralda Armond (1913-1980) foi diretora do Museu Mariano Procópio e, por meio de suas ações educativas, procurar-se-á investigar as noções de educação, História e cultura que a autora mobiliza em sua práxis. A análise recairá, portanto, no período de sua gestão do Museu (1944-1980), importante momento de construção de narrativas sobre o passado nacional, no qual os museus históricos foram palco de iniciativas pedagógicas centradas na comemoração e no culto dos heróis. A gestão Armond foi marcada pela defesa da continuidade institucional e do enquadramento da memória do fundador e colecionador; pela luta pela sustentação material do Museu, inclusive com uma forte aproximação com o regime civil e militar; e pela busca da profissionalização de quadros e do dinamismo das ações. Assim, a análise das comemorações cívicas, dos guias de divulgação e das exposições permite uma aproximação das ativações memoriais ensejadas por Armond, com atenção para as continuidades, as negociações e as transformações dos projetos, especialmente em sua dimensão pedagógica.

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Biografia do Autor

Carina Martins Costa, UERJ

Profa. Adjunta do Departamento de História da UERJ, área prática de ensinode História.

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Publicado

2013-05-28

Como Citar

Costa, C. M. (2013). Uma guardiã da tradição: Geralda Armond e as ações educativas no Museu Mariano Procópio (Minas Gerais- Brasil). Museologia & Interdisciplinaridade, 2(3), 47. https://doi.org/10.26512/museologia.v2i3.16686

Edição

Seção

Artigos