Ressignificar, glamourizar, estetizar: notas sobre a loucura no tempo presente
DOI :
https://doi.org/10.26512/museologia.v12i23.45525Mots-clés :
arte, loucura, história pública, história do tempo presenteRésumé
O presente artigo tem como matéria de investigação objetos ligados à história da psiquiatria e de suas terapêuticas e que foram apropriados de forma estética ou artística. A arte pode ser nestes casos tanto um valor atribuído à posteriori, a revelia das intenções de seu autor, ou empreendida de forma intencional destinada a um público consumidor. Com isso, propomos pensar de que modo camisas de força, embalagens de medicamentos, espaços asilares e outros elementos foram transformados em objetos estilizados, seja pela moda ou pela arte. Tais objetos possuem uma enorme e conflitante teia histórica e, por isso, escolhemos alguns desdobramentos deste cenário em momento contemporâneo.
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