École des chantiers navals de Maranhão -
"Une stratégie de sauvegarde des savoirs traditionnels "
DOI :
https://doi.org/10.26512/museologia.v7i14.18399Mots-clés :
Patrimoine immatériel; les navires; la connaissance; Maranhão; inventaire.Résumé
O Estado do Maranhão possui extensa faixa da costa setentrional brasileira que por sua vez é assolada por uma das maiores marés do planeta, com amplitudes que variam até 7 metros. Este fenômeno determina um litoral de configuração geográfica extremamente recortada e com grandes florestas de mangues onde se torna praticamente impossível construir estradas costeiras. Em meio a este desenho sinuoso, que se estende do delta do Rio Parnaíba à fronteira com o Pará, encontra-se a foz de diversos rios caudalosos, formando arquipélagos com centenas de ilhas, furos, igarapés e baías interiores. Neste universo ainda isolado, vivem milhares de famílias que dependem das embarcações artesanais como meio de subsistência e para a pesca artesanal e transporte de passageiros e cargas. Em 1986 realizamos com a Finep a pesquisa denominada “Embarcações do Maranhão/Recuperação das técnicas tradicionais populares” que conquistou o premio Rodrigo Melo Franco de Andrade em 1996 na categoria de Inventário de acervos e pesquisas. Esta pesquisa foi publicada em livro sob a chancela MINC / UNESCO em 1998. Entretanto o principal resultado foi a criação do Estaleiro Escola funcionando desde dezembro de 2006, onde os velhos mestres carpinteiros navais tem o seu conhecimento valorizado e são tratados com o respeito que se deve aos professores, mestres e doutores da academia universitária. Aqui eles encontram o ambiente favorável para transmissão de seus conhecimentos à s novas gerações, evitando assim o seu desaparecimento.
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