Maneiras trágicas de matar uma mulher nos museus
palavras caladas e faladas em instituições e performances museais mambranchuenses e humanenochuns, embaladas por alguns mitos gregos e yorubás
DOI :
https://doi.org/10.26512/museologia.v7i13.17786Mots-clés :
Museologia do Afeto, Nova Museologia, Memórias de mulheres, Museus e performances museais Mambranchuenses e HumanenochunsRésumé
Atravessada por personagens das mitologias grega e yorubá; ancorada principalmente na Museologia do Afeto: “uma museologia sensível e compreensiva, constituída de novas formas de afetividade, respeito mútuo e indignação” (Movimento Internacional para uma Nova Museologia ”“ MINOM, 2013: 2); e em princípios da Nova Museologia: “um vetor no sentido de tornar possível a execução de processos museais mais ajustados à s necessidades dos cidadãos [e cidadãs], em diferentes contextos” (Santos, 2002: 94); neste artigo teço considerações sobre marginalização e silenciamento de memórias de mulheres em instituições museais por meio das palavras faladas e caladas em suas performances.
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