Lugares de Memória e a Patrimonialização da Experiência Política

Autores

  • Icleia Thiesen
  • Priscila Cabral Almeida

DOI:

https://doi.org/10.26512/museologia.v4i8.16902

Palavras-chave:

Patrimônio. Lugares de Memória. Casa Azul. Guerrilha do Araguaia. Justiça De Transição.

Resumo

Lugares de memória vêm se institucionalizando em espaços outrora utilizados por instituições públicas cujas atividades foram marcadas pela violência e sobretudo pelo segredo em torno do seu cotidiano. Na região do Bico do Papagaio, na cidade de Marabá (PA), está situada a Casa Azul, onde funcionou o DNER nas décadas de 1970 e 1980, encobrindo suas reais funções, pois constituía, na prática, um centro clandestino de tortura. Em Xambioá, norte de Goiás, hoje Tocantins, houve diversos combates no mesmo período. Este artigo tem por objetivo analisar acontecimentos ocorridos no âmbito do episódio conhecido por Guerrilha do Araguaia. Trata-se de uma estratégia da memória voltada para a apropriação, patrimonialização e musealização desses espaços, dando publicidade aos fatos encobertos pela zona cinzenta da violência de Estado perpetrada durante a Ditadura de 1964.

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Publicado

2015-12-09

Como Citar

Thiesen, I., & Almeida, P. C. (2015). Lugares de Memória e a Patrimonialização da Experiência Política. Museologia & Interdisciplinaridade, 4(8), 15–30. https://doi.org/10.26512/museologia.v4i8.16902

Edição

Seção

Dossiê - Patrimônio