Bases culturais para atribuição de gênero em Manxineru

Auteurs-es

  • Ana Suelly Arruda Câmara Cabral Universidade de Brasília
  • Lucas Artur Manchinery Comissão Pró-Índio do Acre
  • Fábio Pereira couto Universidade de Rondônia
  • Mariana Souza Samarra Manchineri Comissão Pró-Índio do Acre

DOI :

https://doi.org/10.26512/rbla.v7i2.20604

Mots-clés :

Gênero. Concordância. Bases culturais. Processos metafóricos. Família Aruák.

Résumé

Este artigo trata de motivações semânticas para a distinção de gênero masculino/feminino em Manxineru (Yine), família Aruák. Argumentamos que gênero é um traço distintivo dos referentes dos nomes, semanticamente transparente, marcado por meio de sufixos em nomes relativos a estágios da vida dos humanos e em nomes de relações de parentesco, mas cristalizado na forma fonológica de outros nomes. Mostramos que o gênero de um referente aciona concordância obrigatória por meio de afixos pessoais nos nomes em relação de posse e nos predicados verbais e adjetivais intransitivos, de acordo com o gênero do sujeito, e no caso dos verbos transitivos, com o gênero do objeto. Concluímos que a atribuição de gênero nesta língua é moldada na cultura e que, em vários casos, trata-se de atribuição de natureza puramente metafórica.

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Bibliographies de l'auteur-e

Ana Suelly Arruda Câmara Cabral, Universidade de Brasília

Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas da Universidade de Brasília (LALLI-UnB), Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais (MESPT).

Lucas Artur Manchinery, Comissão Pró-Índio do Acre

Comissão Pró-Índio do Acre, MESPT, LALLI-UnB.

Fábio Pereira couto, Universidade de Rondônia

Fundação Universidade de Rondônia (UNIR), LALLI-UnB.

Mariana Souza Samarra Manchineri, Comissão Pró-Índio do Acre

Comissão Pró-Índio do Acre, LALLI-UnB.

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Publié-e

2018-12-15

Comment citer

Cabral, A. S. A. C., Manchinery, L. A., couto, F. P., & Manchineri, M. S. S. (2018). Bases culturais para atribuição de gênero em Manxineru. Revista Brasileira De Linguística Antropológica, 7(2), 321–341. https://doi.org/10.26512/rbla.v7i2.20604

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