Abertura: Instrumentos de promoção das políticas para povos indígenas isolados e de recente contato
os Tupi no arco do desmatamento
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbla.v14i1.46430Palabras clave:
Políticas Indígenas, Indigenismo, Políticas de Proteção para Povos Isolados e de Recente Contato, Políticas de Formação, TupiResumen
Desde 1987, com a mudança na perspectiva metodológica da Fundação Nacional do Índio, Funai, e a instauração da chamada política de não-contato, muito se tem avançado com as políticas de proteção para povos indígenas isolados e de recente contato em nosso país, ainda que muito esteja por ser aprimorado. Há uma recente e crescente produção acadêmica e/ou indigenista voltada à proteção desses povos no Brasil e em outros países da América do Sul, que tem sido responsável por descrever os históricos de contato e isolamento de tais povos, bem como por refletir acerca das categorias políticas e instrumentos legais utilizados pelo Estado em distintos períodos, e ainda por relatarem experiências e episódios resultantes da execução de tais políticas. Nesse ínterim, a publicação de artigos científicos, entrevistas e relatos, tem cumprido uma dupla função, científica e política: contribui para reverter o apagamento histórico a que tais povos foram submetidos, promovendo o engajamento da pesquisa acadêmica com um tema ao qual ela dava ainda pouca atenção, e colabora para reflexão crítica, a sistematização e a publicização das políticas públicas voltadas a tais povos. Seguindo a mesma trilha, esse dossiê tem quatro objetivos gerais: 1) contribuir para ampliar a reflexão acerca dos distintos históricos de contato e resistência vividos por povos em isolamento e em contato inicial, com um foco especial em indígenas de línguas tupi; 2) apresentar estratégias e metodologias que vêm sendo construídas e aplicadas mediante as referidas políticas de proteção; 3) complexificar as categorias de isolamento e contato (inicial); e 4) reconhecer e promover diferentes formas de participação e de protagonismo dos povos indígenas na formulação das políticas públicas voltadas a si.
Descargas
Citas
Albert, Bruce. 1995. “‘Anthropologie apliquée’ ou ‘anthropologie impliquée’? Ethnographie, minorités et développement”. In: J.F. Baré (ed.) Les applications de l’anthropologie. Un essai de réflexion à partir de la France. Paris: Karthala.
Almeida, Luana Machado de. 2021. Parentes estrangeiros: intérpretes indígenas no processo de contato com o povo do Xinane (Acre, Brasil). Tese de Doutorado em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional.
Almeida, F. O.; Garcia, Lorena Gomes. 2008. “Aspectos do espaço Tupinambá no Leste Amazônico”. Revista de Arqueologia, 21, n. 2, pp. 97-119.
Almeida, F. O.; Neves, Eduardo Góes. 2015. “Evidências arqueológicas para a origem dos Tupi-Guarani no Leste da Amazônia”. Mana, 21(3): 499-525, 2015
Almeida e Silva, A. 2015. Territorialidades, identidades e marcadores territoriais: Kawahib da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau em Rondônia. Jundiaí: Paco Editorial.
Almeida e Silva, A. (org.). Representações e marcadores territoriais dos povos indígenas do corredor etnoambiental Tupi Mondé. Jundiaí: Paco Editorial, 2019.
Amorim, F. 2016. “Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos: avanços, caminhos e ameaças”. Revista Brasileira de Linguística Antropológica, 8(2), UnB.
Amorim, F. 2018. “O papel dos povos indígenas isolados na efetivação de seus direitos: apontamentos para o reconhecimento de suas estratégias de vida”. Tipití: Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America, 16(1), Article 13, 149-157.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Brasileira de Linguística Antropológica
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en RBLA aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, y el trabajo se licencia simultáneamente bajo la Creative Commons Attribution License, que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista. .
b) Se autoriza a los autores a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en este diario.
c) Se permite y se anima a los autores a publicar su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como incrementar el impacto y la citación de el trabajo publicado.