Abertura da Parte II - Um ano de governo Lula e as principais dificuldades no apoio às políticas voltadas aos povos isolados e de recente contato
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbla.v15i1.51944Palavras-chave:
Políticas Indígenas, Indigenismo, Políticas de Proteção para Povos Isolados e de Recente Contato, TupiResumo
Passado um ano desde a publicação da primeira parte desse dossiê, esta segunda parte é recepcionada por um Brasil que vive momento político bastante distinto daquele. Em resposta à política declaradamente anti-indígena que prevaleceu durante os anos de governo anterior, o presidente Lula, cumprindo uma promessa de campanha, criou o Ministério dos Povos Indígenas e lideranças do movimento indígena nacional foram nomeadas para cargos públicos, inaugurando um momento histórico em que indígenas, pela primeira vez, assumem cargos no alto escalão do executivo federal. Por outro lado, o ressuscitar do debate sobre o chamado Marco Temporal foi a tônica da empreitada anti-indígena que segue intensa também dentro do parlamento. Diante desse contexto, a segunda parte de nosso dossiê segue o propósito inicial de contribuir para ampliar a reflexão acerca dos distintos históricos de contato e resistência vividos por povos em isolamento e em contato inicial, com um foco especial em indígenas de línguas tupi, apresentando estratégias e metodologias que vêm sendo construídas e aplicadas mediante as referidas políticas de proteção.
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Referências
Braga, Leonardo Viana, Cangussu, Daniel, & Furquim, Laura. P. (2022). Abertura: Instrumentos de promoção das políticas para povos indígenas isolados e de recente contato: os Tupi no arco do desmatamento. Revista Brasileira De Linguística Antropológica, 14(1), 15–60. https://doi.org/10.26512/rbla.v14i1.46430
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