IDENTIDADES FEMININAS SILENCIADAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DA PERIFERIA DO DISTRITO FEDERAL
DOI :
https://doi.org/10.26512/les.v21i1.32468Mots-clés :
Escola, Silenciamento Feminino, Subjugação, Violência SimbólicaRésumé
É sob o referencial teórico-metodológico da Análise de Discurso Crítica, embasada principalmente em Fairclough 2001, Pedro, 1998 e Van Dijk, 2008, que se apoia este estudo para analisar marcas de um discurso hegemônico que visa atribuir identidades de subalternidade feminina com práticas de silenciamento. Os fragmentos compõem um corpus maior de dados gerados em uma escola de periferia de Ceilândia, Distrito Federal sob uma ótica qualitativa. É possível dizer que também na escola as práticas e os hábitos da comunidade que a cercam são observados, por ser espaço de convivência e de continuidade das relações pré-estabelecidas fora de seus muros e que a maneira como os estudantes e os demais membros da escola se comportam dentro dela está vinculada diretamente a como vivem lá fora. O que leva alunas ao silenciamento e à descrença de que tal prática será diferente um dia.
Téléchargements
Références
ANGROSINO, M. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Artmed, 2009. Tradução de José Fonseca.
AUSTIN, J. How to do things with words. Oxford: Claredon Press, 1962.
BAUMAN, Z. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
BOURDIEU, P. A dominação masculina. Tradução Maria Helena Kühner. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Tradução Fernando Tomaz. Lisboa: Difel, 1989.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança Social. Tradução de M. I. Magalhães. Brasília: UnB, 2001.
FAIRCLOUGH, I.; FAIRCLOUGH, N. Political discourse analysis. A Method for Advanced Students. London: Routledge, 2012.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
HALL, S. A identidade cultura na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
KNAPP, M. L.; HALL, J. A. Comunicação não-verbal: perspectivas básicas. In: KNAPP, M. L.; HALL, J. A. Comunicação não-verbal na interação humana. São Paulo: JSN, 1999.
LEVINSON, S. Pragmática. São Paulo: Martins Fontes, 2007 [1983]. Tradução de Luis Carlos Borges, Aníbal Mari; Revisão técnica de Rodolfo Ilari.
MEY, J. As vozes da sociedade. Campinas: Mercado de Letras, 2001.
PEDRO, E. R. Análise crítica do discurso: uma perspectiva sociopolítica e funcional. Lisboa: Caminho, 1998.
RAJAGOPALAN, K. Nova pragmática ”“ fases e feições de um fazer. São Paulo: Parábola, 2010.
SOARES, M. Linguagem e escola ”“ uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1986.
SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: UFMG, 2010.
THOMPSON, J. B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 2002.
VAN DIJK, T. A. Discurso e poder. São Paulo: Contexto, 2008.
ZANELLO, V. Saúde mental, gêneros e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. Curitiba: Appris, 2018.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Cadernos de Linguagem e Sociedade do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UnB é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported. 2020
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores/as mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.