TRAJETÓRIAS TEXTUAIS, INDEXICALIDADE E RECONTEXTUALIZAÇÕES DE RESISTÊNCIA NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA

Autores/as

  • Marco Antonio Bonfim Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Claudiana Nogueira de Alencar Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v18i2.5789

Palabras clave:

Pragmática Cultural, Trajetórias textuais, MST, Recontextualizações de resistência

Resumen

O artigo propõe pensar as trajetórias textuais de atos de fala relacionados às experiências de sofrimento e martírio no interior do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra como recontextualizações de resistência. Para tanto, tivemos por base a Pragmática Cultural (ALENCAR, 2013; 2014; 2015; BONFIM, 2011; 2016) e a Linguística Antropológica estadunidense (BAUMAN BRIGGS, 1990; BLOMMAERT, 2008; 2010; SILVERSTEIN, 2003). Com base na discussão dos dados, percebemos que as entextualizações e recontextualizações realizadas pelos militantes do MST atestam a propriedade indexical da linguagem, bem como a ideia de que tais práticas de transformação do discurso podem ser vistas enquanto uma das formas de se construir e exercer a pedagogia da esperança (FREIRE, 1992).

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Biografía del autor/a

Marco Antonio Bonfim, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Professor de Linguística no Curso de Letras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Campus Mossoró. Doutor em Linguística Aplicada e professor colaborador do Mestrado Interdisciplinar em História e Letras da Universidade Estadual do Ceará, campus Quixadá. Email: marcoamando@yahoo.com.br

Claudiana Nogueira de Alencar, Universidade Estadual do Ceará

Doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Pós-doutorado na área de Semântica/Pragmática pela Universidade Estadual de Campinas (2010).

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Publicado

2017-12-06

Cómo citar

Bonfim, M. A., & Alencar, C. N. de. (2017). TRAJETÓRIAS TEXTUAIS, INDEXICALIDADE E RECONTEXTUALIZAÇÕES DE RESISTÊNCIA NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. Cadernos De Linguagem E Sociedade, 18(2), 27–44. https://doi.org/10.26512/les.v18i2.5789