INSURGÊNCIAS NO COMBATE À PANDEMIA EM FORTALEZA
AS RESPOSTAS POPULARES FRENTE A PROBLEMAS (INFRA)ESTRUTURAIS
DOI:
https://doi.org/10.26512/insurgncia.v7i1.35651Palabras clave:
Planejamento Insurgente, Pandemia, Covid-19, Fortaleza, Grande Bom JardimResumen
Diante da sistemática de um planejamento urbano institucionalizado frequentemente submetido a lobbys políticos e elitistas (Souza, 2006), o cenário das cidades brasileiras na pandemia da Covid-19 evidenciou os abismos estruturais entre as classes sociais. Por isso, este artigo argumenta que o agravamento da situação sanitária em regiões marginalizadas durante a pandemia está diretamente relacionado à lógica histórica de investimento e provimento de infraestruturas - abordando o conceito de Planejamento Insurgente de Miraftab (2009) e o relacionando com as práticas organizadas pelas comunidades do Grande Bom Jardim, em Fortaleza. Os dados coletados revelam como tais práticas são capazes de amenizar impactos e, ao mesmo tempo, confrontar politicamente a (in)ação do Estado, em busca da garantia de direitos.
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