A mineração dos mundos

os Amaros e a luta pelo reconhecimento de seu território tradicional

Autores/as

  • Lídia Maria de Oliveira Morais Universidade de Brasilia
  • Mônica Celeida Rabelo Nogueira Universidade de Brasilia

DOI:

https://doi.org/10.26512/insurgncia.v1i2.18925

Palabras clave:

Conflito socioambiental. Quilombos. Mineração. Território.

Resumen

Os Amaros são uma comunidade quilombola cujo histórico de expropriação de suas terras remonta ao início do século XX. Essas terras, de nome Pituba, estão localizadas no entorno do núcleo urbano de Paracatu, região noroeste de Minas Gerais. Durante a década de 1980, o registro oficial das terras no nome da família é descoberto, motivando o início de um movimento pelo reconhecimento do território e de autodefinição da família como comunidade quilombola. O conflito se desenrola com a instalação, na mesma época, de uma empresa mineradora internacional na região cujos interesses econômicos se impõem tanto sobre os poderes públicos como sobre os sujeitos locais, evidenciando assimetrias de poder na disputa pelo uso e significação da fazenda Pituba.

Biografía del autor/a

Lídia Maria de Oliveira Morais, Universidade de Brasilia

Centro de Desenvolvimento Sustentável - Mestrado Profissional em Sustentabilidade Junto a Povos e Terras tradicionais (MESPT)

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Publicado

31.10.2016

Cómo citar

MORAIS, Lídia Maria de Oliveira; NOGUEIRA, Mônica Celeida Rabelo. A mineração dos mundos: os Amaros e a luta pelo reconhecimento de seu território tradicional. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais [InSURgência: revista de derechos y movimientos sociales], Brasília, v. 1, n. 2, p. 357–378, 2016. DOI: 10.26512/insurgncia.v1i2.18925. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/18925. Acesso em: 23 nov. 2024.

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