Lutero e a crítica teológica à definição filosófica tradicional do homem: uma leitura das três primeiras teses da “Disputatio de Homine” (1536)
DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v5i2.12587Palavras-chave:
Lutero, Aristóteles, Homem, Animalidade, Imortalidade da almaResumo
Este artigo pretende expor e comentar a crítica teológica à definição filosófica do homem nas três primeiras teses da “Disputatio de homine” (1536). De início, apresenta a proveniência histórica da definição do homem como “animal racional”. Depois, indica a sua assunção na tradição teológica cristã. Em terceiro lugar, aponta que esta definição estava também subjacente à concepção a respeito do homem no Renascimento. Em seguida se expõem e se comentam as três primeiras teses da “disputatio”. A tese 1 apresenta o modo como a filosofia define o homem. Ao seu fundo está o horizonte da “Árvore de Porfírio” e o problema da pluralidade das formas. A tese 2 alude, negativamente, à questão da animalidade do homem. A tese 3 ressalta a sua mortalidade e toca a questão da imortalidade da alma.
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