A Vastidão do Vazio – Lucrécio, Kant, Kopenawa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v9i3.43073

Palavras-chave:

Humanidade. Catástrofe. Vazio. Antropia. Crítica.

Resumo

O ensaio investiga a relação entre humanidade e catástrofe na cosmologia xamânica de Davi Kopenawa, comparada por aproximação à cosmologia venusiana de Lucrécio e por contraste à escatologia moral de Kant. Consideram-se a tese da instabilidade estrutural e dinâmica do céu e o problema do vazio cósmico. Procura-se então desenvolver a questão sobre a origem e o fim da humanidade através da catástrofe, tanto em sua dimensão ancestral, extra-humana, quanto em conexão com a atual destruição socioambiental, de origem antrópica. Como conclusão, especula-se acerca do papel desempenhado pelo pensamento crítico na irrupção da catástrofe.

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Biografia do Autor

Marco Antonio Valentim, Universidade Federal do Paraná, UFPR

Professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Publicado

31-12-2021

Como Citar

VALENTIM, Marco Antonio. A Vastidão do Vazio – Lucrécio, Kant, Kopenawa. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 9, n. 3, p. 273–292, 2021. DOI: 10.26512/rfmc.v9i3.43073. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/43073. Acesso em: 22 dez. 2024.