A DIALÉTICA NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS

Autores

  • Flávio R. Kothe Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v2.n1.2012.05

Resumo

Cabe perguntar se não apenas a arquitetura pode ser arte, mas também o urbanismo. Hegel sugeriu ”’ na segunda parte da Estética, no sistema das artes ”’ que a arquitetura foi se descobrindo como arte, deixando de ser apenas espaço construído, à medida que se deixou inspirar pela escultura. A Esfinge do Egito ou um obelisco são esculturas que, por suas dimensões, têm caráter arquitetônico; a pirâmide é uma arquitetura que tem o caráter de escultura; uma série de esfinges colocadas na entrada de um palácio também tem caráter arquitetônico, podendo-se acrescentar que, com o ajardinamento ao redor, tinha um caráter urbanístico. Tem-se falado, na tradição filosófica, de arquitetura como arte, como também na arte da jardinagem. Até que ponto o urbanismo pode ser arte?

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Biografia do Autor

Flávio R. Kothe, Universidade de Brasília - UnB

Professor titular de Estética na FAU/UnB, autor de obras sobre o cânone literário brasileiro, a narrativa trivial, a teoria literária e a arte comparada, tradutor de Nietzsche, Marx, Kafka, Benjamin, Adorno, Habermas e outros, autor de poemas, contos e novelas.

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Como Citar

Kothe, F. R. (2012). A DIALÉTICA NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS. Revista Estética E Semiótica, 2(1), 63–69. https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v2.n1.2012.05

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