A língua não é uma coisa, é motraive

Autores

  • Hildo Honório do Couto Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Nova visão de mundo; Sistemas complexos; Ecologia; Língua como interação; Motraive como definição de língua.

Resumo

O objetivo deste artigo é mostrar que a linguística ecossistêmica é uma variante da ecolinguística que se insere no espírito da nova visão de mundo que surgiu com os achados da teoria da relatividade e da mecânica quântica, na física, bem como de teorias como teoria do caos, teoria dos sistemas complexos e, sobretudo, ecologia. No contexto dessa nova visão de mundo e da linguagem, língua não pode mais ser vista como instrumento de comunicação. Para expressar isso de uma forma que pelo menos se aproxime do uso da linguagem matemática nas ciências físicas, o artigo propõe a acronímia ‘motraive’ para representar língua não como instrumento de comunicação, mas como modo de comunicação ou a própria comunicação. O artigo mostra ainda que para atingir esses objetivos a linguística ecossistêmica é multidisciplinar e multimetodológica.

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Biografia do Autor

Hildo Honório do Couto, Universidade de Brasília

Graduado em Letras Vernáculas pela Universidade de São Paulo (1969), mestrado em Lingüística pela Universidade de São Paulo (1973) e doutorado em Lingüística pela Universitaet zu Koeln (1978), Alemanha. Atualmente é Pesquisador Associado da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Fonologia, Contato de Línguas, Crioulística e Ecolingüística, atuando principalmente nos seguintes temas: contato de línguas, relações entre língua e meio ambiente (Ecollinguística). Atualmente, está desenvolvendo, juntamente com colaboradores, a versão da Ecolinguística chamada Linguística Ecossistêmica, no âmbito da Escola de Ecolinguística de Brasília. Para detalhes, ver o blog: www.meioambienteelinguagem.blogspot.com.

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Publicado

2022-03-23

Como Citar

Couto, H. H. do. (2022). A língua não é uma coisa, é motraive. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 8(1), 91–106. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/42495

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